Coroação de D. João IV deVeloso Salgado (1908), Óleo sobre tela, espólio do Museu Militar»«
A Restauração da Independência ocorre em 1640, a 1 de Dezembro, quando a casa de Bragança assume o poder no Reino de Portugal, acabando assim com a ocupação, que decorreu durante 60 anos, pela Dinastia Filipina.
Essa ocupação, decorre do desaparecimento de D. Sebastião, um jovem aventureiro e inexperiente Rei, que em Alcácer Quibir, norte de Africa, é derrotado e tido como desaparecido.
A sua sucessão se bem que assegurada pelo Cardeal D. Henrique (1578-1580), dá origem a uma crise dinástica. Nas cortes de Tomar, em 1581, e pela força dos nobres assumidamente favoráveis a Espanha , sendo aclamado , Filipe II de Espanha Rei de Portugal sob o titulo de Filipe I de Portugal.
No inicio do reinado de D. Filipe IV de Espanha, Filipe III de Portugal, as cortes de Espanha decidem acabar com a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal, englobando definitivamente o império português em Espanha. Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, as suas fronteiras imperiais estavam a ser tomadas pelas potencias emergentes europeias, Inglaterra e Holanda.
Algumas das medidas tomadas, passam pela desobediência, em que algumas cidades importantes, decidem deixava de obedecer aos fidalgos, onde a subida de impostos e o aumento das antigas sisas, provocou protestos gerais.
Uma das mais importantes, ficou conhecida como as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, situação que rapidamente se alastra a outras cidades, nomeadamente; Sousel e Crato, a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a Bragança e à Beira assim como a diversas cidades algarvias.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
Essa ocupação, decorre do desaparecimento de D. Sebastião, um jovem aventureiro e inexperiente Rei, que em Alcácer Quibir, norte de Africa, é derrotado e tido como desaparecido.
A sua sucessão se bem que assegurada pelo Cardeal D. Henrique (1578-1580), dá origem a uma crise dinástica. Nas cortes de Tomar, em 1581, e pela força dos nobres assumidamente favoráveis a Espanha , sendo aclamado , Filipe II de Espanha Rei de Portugal sob o titulo de Filipe I de Portugal.
No inicio do reinado de D. Filipe IV de Espanha, Filipe III de Portugal, as cortes de Espanha decidem acabar com a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal, englobando definitivamente o império português em Espanha. Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, as suas fronteiras imperiais estavam a ser tomadas pelas potencias emergentes europeias, Inglaterra e Holanda.
Algumas das medidas tomadas, passam pela desobediência, em que algumas cidades importantes, decidem deixava de obedecer aos fidalgos, onde a subida de impostos e o aumento das antigas sisas, provocou protestos gerais.
Uma das mais importantes, ficou conhecida como as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, situação que rapidamente se alastra a outras cidades, nomeadamente; Sousel e Crato, a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a Bragança e à Beira assim como a diversas cidades algarvias.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
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