Em Setembro de 1934, Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa visitou o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro, e teve a luminosa ideia de propor a erecção de Monumento semelhante em Lisboa.
Em Fevereiro do ano seguinte o Senhor Patriarca comunica a sua ideia ao director do Apostolado da Oração na diocese de Lisboa. Em Junho de 1936 o Congresso do Apostolado da Oração, reunido em Braga acolhe com caloroso aplauso a ideia lançada a público. Em Julho desse mesmo ano, o Senhor Patriarca propõe aos senhores bispos reunidos em Coimbra para as festas da Rainha Santa que se erga o Monumento. Na Pastoral Colectiva da quaresma de 1937 os senhores aprovam oficialmente a ideia.
Começou logo a seguir a propaganda para a recolha do dinheiro necessário a tão grande empreendimento. Em diversos documentos os senhores bispos recomendavam aos seus diocesanos a oração e a generosidade para que o Monumento não demorasse. A subscrição nacional começou em Maio de 1937 e um ano mais tarde fundou-se o jornal «O Monumento», destinado a ser o porta-voz da grande ideia.
No fim de 1939 a subscrição atingia um pouco mais de 400 contos, reunidos os entre ricos e pobres, entre crianças o adultos, às vezes à custa de comoventes sacrifícios.
Entretanto as dificuldades ocasionadas pela guerra, se bem que atrasaram a recolha de donativos, vieram por outro lado criar mais um motivo para o erguer. Ao verem a grande hecatombe que arruinava o mundo, os nossos bispos em 20 de Abril de 1940 faziam a solene promessa de erguerem a Estátua, se Portugal fosse poupado aos horrores que outras nações já sofriam.
Em Junho de 1941 comprou-se o local, onde havia de erguer-se o Monumento, conhecido por Quinta do Pau da Bandeira, e pertença da firma Arealva, Lda.
A Luminosa ideia do senhor Patriarca de Lisboa ia tomando corpo a pouco e pouco, apesar das grandes dificuldades.
Acabada a guerra, os bispos portugueses publicam uma Pastoral Colectiva em 18 de Janeiro de 1946, em que declaram ter feito a promessa de erguer o Monumento. Citamos as suas palavras: «...Fizemos o voto de favorecer e promover a erecção de um monumento ao Sagrado Coração de Jesus na Capital do Império Português, em local bem visível, se fossemos preservados da guerra».
As diligências para a erecção do Monumento continuaram com persistência, apesar dos donativos chegarem com lentidão.
No dia 11 de Novembro de 1948 foi presente ao Senhor Patriarca o modelo do Monumento da autoria de António Lino. Entretanto o escultor Mestre Francisco Franco era encarregado em 11 de Agosto de 1950 de fazer o modelo da estátua e o Engº D. Francisco de Mello e Castro fazia os cálculos. Ao escultor não foi dado ver neste mundo o Monumento erguido, pois Deus o chamou para si.
No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de Monumento que o Ex., Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa solenemente benzeu. A subscrição nacional somava então 1.350 contos, verdadeira insignificância para o que seria preciso juntar.
Os trabalhos das fundações foram começados em Fevereiro de 1951 e atingiram a profundidade de 12 metros. A 0. P. C. A. encarregou-se em Janeiro seguinte dos alicerces. A 3 de Abril a imprensa e a rádio foram convidadas a visitar os trabalhos para darem deles a devida informação ao público. As obras foram prosseguindo lentamente, devido à falta de recursos da Comissão, que tem no Monumento uma verdadeira epopeia de fé e confiança na Providência.
Esta falta de recursos, fazia com que se visse cada vez mais distante o dia da inauguração do Monumento, que bem pode dizer-se ter sido erguido à custa de imensos sacrifícios.
No fim de 1956 o pedestal estava concluído, e no decurso de 1957 e 1958 moldava-se o fundia-se a grande Imagem. Simultaneamente preparavam-se os acessos e montava-se o elevador. A subscrição atingia cerca de 18 mil contos, aproximadamente o custo dos trabalhos realizados.
Na noite de 8 de Maio corrente Lisboa e Almada, bem como os seus arredores até grandes distâncias contemplaram pela primeira vez a Imagem do Sagrado Coração de Jesus, que brilhava, leve, espiritual, de braços abertos c convidativos, nimbada de nuvens baixas e tingidas de fogo.
Será assim que brilhará sempre no firmamento da nossa alma, tantas vezes enevoado de angústia, a figura do Redentor. Então as trevas se rendarão em luz e a caridade de Cristo mudará em bênçãos os nossas sacrifícios.
«Artigo extraído de uma revista editada pelo Jornal de Almada e publicada em 17 de Maio de 1959, dia da inauguração do Monumento. Era director editor e proprietário do jornal o Pe. Manuel Marques e o administrador era João Narciso Martins. A redacção e administração são na Av. D. João I, 9-1º Esq. Almada.
Em Fevereiro do ano seguinte o Senhor Patriarca comunica a sua ideia ao director do Apostolado da Oração na diocese de Lisboa. Em Junho de 1936 o Congresso do Apostolado da Oração, reunido em Braga acolhe com caloroso aplauso a ideia lançada a público. Em Julho desse mesmo ano, o Senhor Patriarca propõe aos senhores bispos reunidos em Coimbra para as festas da Rainha Santa que se erga o Monumento. Na Pastoral Colectiva da quaresma de 1937 os senhores aprovam oficialmente a ideia.
Começou logo a seguir a propaganda para a recolha do dinheiro necessário a tão grande empreendimento. Em diversos documentos os senhores bispos recomendavam aos seus diocesanos a oração e a generosidade para que o Monumento não demorasse. A subscrição nacional começou em Maio de 1937 e um ano mais tarde fundou-se o jornal «O Monumento», destinado a ser o porta-voz da grande ideia.
No fim de 1939 a subscrição atingia um pouco mais de 400 contos, reunidos os entre ricos e pobres, entre crianças o adultos, às vezes à custa de comoventes sacrifícios.
Entretanto as dificuldades ocasionadas pela guerra, se bem que atrasaram a recolha de donativos, vieram por outro lado criar mais um motivo para o erguer. Ao verem a grande hecatombe que arruinava o mundo, os nossos bispos em 20 de Abril de 1940 faziam a solene promessa de erguerem a Estátua, se Portugal fosse poupado aos horrores que outras nações já sofriam.
Em Junho de 1941 comprou-se o local, onde havia de erguer-se o Monumento, conhecido por Quinta do Pau da Bandeira, e pertença da firma Arealva, Lda.
A Luminosa ideia do senhor Patriarca de Lisboa ia tomando corpo a pouco e pouco, apesar das grandes dificuldades.
Acabada a guerra, os bispos portugueses publicam uma Pastoral Colectiva em 18 de Janeiro de 1946, em que declaram ter feito a promessa de erguer o Monumento. Citamos as suas palavras: «...Fizemos o voto de favorecer e promover a erecção de um monumento ao Sagrado Coração de Jesus na Capital do Império Português, em local bem visível, se fossemos preservados da guerra».
As diligências para a erecção do Monumento continuaram com persistência, apesar dos donativos chegarem com lentidão.
No dia 11 de Novembro de 1948 foi presente ao Senhor Patriarca o modelo do Monumento da autoria de António Lino. Entretanto o escultor Mestre Francisco Franco era encarregado em 11 de Agosto de 1950 de fazer o modelo da estátua e o Engº D. Francisco de Mello e Castro fazia os cálculos. Ao escultor não foi dado ver neste mundo o Monumento erguido, pois Deus o chamou para si.
No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de Monumento que o Ex., Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa solenemente benzeu. A subscrição nacional somava então 1.350 contos, verdadeira insignificância para o que seria preciso juntar.
Os trabalhos das fundações foram começados em Fevereiro de 1951 e atingiram a profundidade de 12 metros. A 0. P. C. A. encarregou-se em Janeiro seguinte dos alicerces. A 3 de Abril a imprensa e a rádio foram convidadas a visitar os trabalhos para darem deles a devida informação ao público. As obras foram prosseguindo lentamente, devido à falta de recursos da Comissão, que tem no Monumento uma verdadeira epopeia de fé e confiança na Providência.
Esta falta de recursos, fazia com que se visse cada vez mais distante o dia da inauguração do Monumento, que bem pode dizer-se ter sido erguido à custa de imensos sacrifícios.
No fim de 1956 o pedestal estava concluído, e no decurso de 1957 e 1958 moldava-se o fundia-se a grande Imagem. Simultaneamente preparavam-se os acessos e montava-se o elevador. A subscrição atingia cerca de 18 mil contos, aproximadamente o custo dos trabalhos realizados.
Na noite de 8 de Maio corrente Lisboa e Almada, bem como os seus arredores até grandes distâncias contemplaram pela primeira vez a Imagem do Sagrado Coração de Jesus, que brilhava, leve, espiritual, de braços abertos c convidativos, nimbada de nuvens baixas e tingidas de fogo.
Será assim que brilhará sempre no firmamento da nossa alma, tantas vezes enevoado de angústia, a figura do Redentor. Então as trevas se rendarão em luz e a caridade de Cristo mudará em bênçãos os nossas sacrifícios.
«Artigo extraído de uma revista editada pelo Jornal de Almada e publicada em 17 de Maio de 1959, dia da inauguração do Monumento. Era director editor e proprietário do jornal o Pe. Manuel Marques e o administrador era João Narciso Martins. A redacção e administração são na Av. D. João I, 9-1º Esq. Almada.
TEXTO d'aqui
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