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15 agosto, 2006

FOGO...FOGO....FOGO...



Mais um ano que passa, mais um ano em que a noticia de abertura dos diversos jornais é o fogo. Fogo que consome a nossa floresta, que delapida a nossa riqueza natural que destrói o meio de subsistência das pobres regiões rurais portuguesas, onde ainda se vive da floresta e da agricultura.
Isto tudo depois de anuncio de medidas megalómanas dos nossos governantes. Ele são aviões Russos , helicópteros XPTO, vigilância em todo o lado, exercito de prevenção…

Dinheiro, dinheiro, dinheiro… Só se gasta dinheiro sem qualquer efeito prático.
Já tivemos as maiores manchas florestais do continente Europeu, já tivemos o país coberto de verde de norte a sul, hoje ele é negro, negro literal, com mortes á mistura.
Os aviões e helicópteros, de pouco serviram, porque uma boa estratégia nunca deve passar pelo combate ao fogo mas sim pela prevenção.

Antigamente, é verdade, as matas estavam mais limpas, os pinhais eram desbastados periodicamente. Mas por outro lado no topo de cada monte havia um vigia permanente que numa vigília solitária, mantinha o controle sobre uma vasta área, prevenindo todo e qualquer início de um fogo.


Nunca um país evoluiu sem ter em conta a sua história, ou sem ter em conta exemplos de outros países, muitas vezes é necessário uma retirada, voltar atrás, e tornar a partir para podermos avançar.

Porque não reactivar essas torres de vigia, porque não colocar patrulhar florestais nas nossas florestas, porque não responsabilizar as empresas que lucram com a floresta por essa vigilância. Porque não colocar a longa lista de desempregados que infelizmente existe, a patrulhar, remunerando é claro.

São tantas as possibilidades!

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