Muito pouco. Por isso eu admito autotratar-me. Ninguém nasce apenas para passar por cá. Não quero falar de obra, porque isso seria demasiado pomposo, mas acredito que tenho de deixar qualquer coisa feita. E, ao fazê-la, talvez me tenha esquecido da família. É um pecado que me penitencio.
«Revista Visão»
É a realidade dos executivos portugueses, filantropos, e que vivem apenas para a sua ‘Obra’.
Será que abandonar a família, em detrimento da carreira é o melhor projecto de vida?
Vamos todos dedicar o nosso percurso de vida exclusivamente á nossa carreira, esquecendo a família e ver onde isto vai parar… 62 anos de idade.
Sabe vossa Exª a cor dos olhos dos seus dois filhos? Penso que não.
Ganho apenas o suficiente para gastar o que me apetece: em carros,relógios umas visitas ao Rosa & Teixeira… São os pequenos luxos que me permito, porque não tenho tempo para viagens de turismo, nem para barcos de recreio.
«Revista Visão, entrevista»
Tão pobrezinho que deve ser. O cidadão português, de médio baixo/rendimento não frequenta o Rosa & Teixeira, compra a sua roupinha na praça, carros e relógios, só o que um empréstimo permite comprar e em muitas prestações.
Não deve ganhar mal?
É evidente, mas o fisco fica-me com 40% do salário ( deve ser pobrezinho). Sou um teso que vive bem. Não faz parte dos meus projectos ser rico…
Sem comentários…
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