O desaparecimento de Shannon Mathews - uma criança britânica de nove anos que não voltou para casa após uma visita de estudo a 19 de Fevereiro - tem tido menos cobertura mediática que o caso de Maddie McCann, aponta Roy Greenslade, editor do jornal The Guardian.
Num artigo publicado no seu blogue (blogs.guardian.co.uk/greenslade), o jornalista afirma que tem havido menos notícias sobre Shannon do que sobre Maddie. "Enquanto duas semanas depois do desaparecimento de Madeleine as recompensas já eram de 3,4 milhões de euros, no caso de Shannon totalizam 33,4 mil euros, incluindo 26 mil euros oferecidos pelo jornal The Sun", defende Greenslade.
Também o apoio de figuras públicas foi diferente em ambos os casos. "Futebolistas, celebridades e gestores de empresas ofereceram apoio público aos pais de Madeleine. À excepção de Leona Lewis, as celebridades não acorreram a ajudar os pais de Shannon", acrescenta.
"Então, quais são as razões para as diferenças?", pergunta Greenslade no seu artigo. "Numa tentativa pessoal de entender o caso, há algo que salta à vista: a classe social. Shannon vem de um bairro social na área de Dewsbury Moor, em West Yorkshire. A sua mãe, Karen, tem sete filhos de cinco pais diferentes. Aos olhos da classe trabalhadora 'respeitável', ela seria considerada como um membro de uma subclasse e, por consequência, a responsável pelo seu próprio infortúnio", defende.
"Ao contrário da família McCann, com as suas 'respeitosas' carreiras na medicina, a Karen falta eloquência. Nem ela nem a sua filha são fotogénicas. E não existem fotografias 'bonitas' da criança nem nenhum vídeo com ela", diz Greenslade.
Outra razão apontada pelo jornalista é o local. "É claro que o desaparecimento ocorreu em Inglaterra onde, para ser honesto, muitas crianças desaparecem sem publicidade. O facto de Madeleine ter desaparecido no estrangeiro também fez a diferença, aumentando medos xenófobos entre milhões de britânicos que passam férias no estrangeiro."
Num artigo publicado no seu blogue (blogs.guardian.co.uk/greenslade), o jornalista afirma que tem havido menos notícias sobre Shannon do que sobre Maddie. "Enquanto duas semanas depois do desaparecimento de Madeleine as recompensas já eram de 3,4 milhões de euros, no caso de Shannon totalizam 33,4 mil euros, incluindo 26 mil euros oferecidos pelo jornal The Sun", defende Greenslade.
Também o apoio de figuras públicas foi diferente em ambos os casos. "Futebolistas, celebridades e gestores de empresas ofereceram apoio público aos pais de Madeleine. À excepção de Leona Lewis, as celebridades não acorreram a ajudar os pais de Shannon", acrescenta.
"Então, quais são as razões para as diferenças?", pergunta Greenslade no seu artigo. "Numa tentativa pessoal de entender o caso, há algo que salta à vista: a classe social. Shannon vem de um bairro social na área de Dewsbury Moor, em West Yorkshire. A sua mãe, Karen, tem sete filhos de cinco pais diferentes. Aos olhos da classe trabalhadora 'respeitável', ela seria considerada como um membro de uma subclasse e, por consequência, a responsável pelo seu próprio infortúnio", defende.
"Ao contrário da família McCann, com as suas 'respeitosas' carreiras na medicina, a Karen falta eloquência. Nem ela nem a sua filha são fotogénicas. E não existem fotografias 'bonitas' da criança nem nenhum vídeo com ela", diz Greenslade.
Outra razão apontada pelo jornalista é o local. "É claro que o desaparecimento ocorreu em Inglaterra onde, para ser honesto, muitas crianças desaparecem sem publicidade. O facto de Madeleine ter desaparecido no estrangeiro também fez a diferença, aumentando medos xenófobos entre milhões de britânicos que passam férias no estrangeiro."
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