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29 junho, 2006

Os Estilistas



Não encontrei descrição mais perfeita para os anti-qualquer-coisa-que-tenha-a-ver-com-Portugal:Na Idade das Trevas, havia muita gente que queria viver em completo acordo com a vontade de Deus. Deixavam a agitação das cidades e das multidões, onde havia sempre a tentação para fazer o mal, e retiravam-se para o deserto para rezar e fazer penitência. Essas pessoas foram os primeiros monges cristãos. Para muitos deles, o mais importante era fazer penitência. Aprenderam algumas coisas sobre isso com alguns sacerdotes indianos que tinham formas especiais de se torturar a si próprios. Alguns desse monges sentavam-se no cimo de pilares enormes no centro das cidades, onde, mal se mexendo, passavam a vida a meditar sobre os pecados da humanidade. As pessoas chamavam-lhes Estilistas, o que quer dizer santos dos pilares (da palavra grega stylos, que significa pilar).

Banda Larga


Finalmente chegou! A salvação da Pátria, a salvação de todos os males! A Banda Larga! Não se confunda com uma banda instrumental. Esta não tem músicos nem trombones nem tambores. Também não faz concertos ao vivo! Esta banda revolucionara o país! Que não se preocupe o Sr. António da mercearia e o Sr. João do talho ou o Sr. Chico do café! A crise vai passar, os preços dos combustíveis vão baixar, as maternidades vão abrir, o IA vai ser abolido, já não precisamos de comprar o selo do carro, as portagens vão ser abolidas, as escolas vão funcionar decentemente, vai haver comida para quem tem fome, toda a gente vai ter trabalho. Tudo graças á banda larga! Com toda a sua largura vai tapar todos os males…
Senhores governantes de que serve a banda larga se mais de metade da população portuguesa nem sabe o que é um computador. E quem o sabe pensa que o rato é um roedor lá de casa e um download um menino estrangeiro, possivelmente Canadiano. Será que os Senhores governantes pensam vencer a corrida colocando o carro junto á meta de modo a serem os primeiros a chegar sem terem de fazer toda a pista.Tenham vergonha na cara, façam aquilo que devem fazer, este processo começa nas cadeiras do infantário, e só termina quando todos que vão ter obrigação de comprar o selo do carro via Internet o possam fazer autonomamente.

28 junho, 2006

A culpa é do macaco...


Em tempos, um canal de TV passou um documentário onde se via um macaco que, com a ajuda de uns artefactos, conseguia chegar a um cacho de Bananas. Perto dele, um outro, confrontado com o mesmíssimo problema, tentava em vão resolvê-lo sem ser capaz sequer de copiar o que o primeiro fizera. Ora, mesmo sem querer, essa cena vem-me sempre á memoria quando vejo pessoas a fazer experiências e a inventar soluções para problemas (como os da segurança social, educação, ordenamento do território ou até a questão dos fogos florestais) que á muito estão resolvidos noutros países.
Soluções temos sempre ao nível do futebol, temos dos estádios mais modernos da Europa, construídos com o endividamento das muitas Câmaras Municipais deste pais. Mas para manter maternidades abertas, principalmente no interior deste País já não há dinheiro nem soluções. Para fixar população nessas regiões cada vez mais deprimidas, já não há soluções nem dinheiro.
Para construir uma rede de alta velocidade que nos ligue á Europa, que talvez até seja um investimento necessário há dinheiro, ligar Lisboa ao Porto com a finalidade de reduzir quinze minutos na viagem, fazer três entradas em Portugal por conveniência de “nuestros hermanos “já é demais e é bastante discutível.
Mas encerrar maternidades por esse país fora, desertificar o interior, maltratar a educação ou menosprezar o problema dos fogos que anualmente assola este país continua a ser a opção inteligente, quando outros países que também passaram por problemas semelhantes já os resolveram á muito tempo.
A culpa é do macaco…

26 junho, 2006

Portugal


Somos um país com nove séculos de história, até talvez mais do que isso uma vez que esse período é medido a partir de 1143, após o tratado de Zamora. Mas a nossa história não começa aqui, ela começa muito antes.
Já antes da conquista Romana a Ibéria estava dividida em várias regiões de natureza social e cultural distinta. Os Lusitanos eram um dos povos que ocupava parte do território ocidental da península ibérica, ocupando o espaço entre o rio Douro e Algarve e desde a costa ocidental até muito próximo da actual localização de Madrid. A norte do Douro uma zona que compreende o actual território da Galiza, Minho e Trás-os-Montes de forte influencia Celta.
Portanto atrevo-me a dizer que somos um pais bisecular, com uma homogeneidade territorial, cultural e social comprovada e apenas interrompida por invasões romanas e mouriscas.
Não compreendo pois o porquê de dedicarmos a nossa atenção á nossa nacionalidade durante vinte dias de dois em dois anos! Talvez seja mais inteligente ser Português durante todos os dias do ano e não menosprezar a nossa história.
Tenho muito orgulho em ser português, independentemente das nossas crises socio-políticas e pseudo intelectuais nas quais somos pródigos.
Lamento pois, a demonstração desse nacionalismo serodio apoiado nos símbolos nacionais sem os respeitar, arrastando bandeiras atadas aos tubos de escape de automoveis e motas, cantando o hino no alto do Marquês, apenas para afogar da crise do nosso dia a dia.
Poderão estes feitos ficar na história despostiva do país, mas quem é que lhes dará importancia de aqui a quinhentos anos...

Não é nacionalismo.É simplesmente ...PORTUGAL AO RUBRO.


Expulsões e emoções á flor da pele.
A vitória da selecção de ontem à noite, em Nuremberga, motivou a euforia dos portugueses em Portugal e no Mundo. Não foram só os portugueses a vibrar com a vitória mas eles foram os mais entusiastas. Eles sofreram, gritaram e no final celebraram.
De norte a sul, das ilhas ao continente, em todo o lado onde á um português, eles saíram á rua e buzinaram, gritaram, choraram. Até os festejos dos santos populares foram interrompidos em Évora.
Os próprios Holandeses aplaudiram a vitória portuguesa no final do jogo.

25 junho, 2006

Mundial 2006








0-1 Mais uma vitória da equipa portuguesa. Apesar de todos os cartões mostrados pelo sr árbitro, vinte e tal ,foi record da FIFA, Portugal mostrou o seu melhor.
Até a antiga tradição de latinos indisciplinados foi alterada, mudou-se para norte.
Comemos as laranjas, venham agora os 'bifes'.
Parabens Portugal

24 junho, 2006

O burro o velho e o jovem ' versão educação Portuguesa'

Ser professor tem que se lhe diga...
O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO!
... se é jovem, não tem experiência... se é velho, está superado... se não tem carro, é um coitado... se tem carro, chora de "barriga cheia" ... se fala em voz alta, grita... se fala em tom normal, ninguém o ouve... se não falta às aulas, é um tontinho... se falta, é um "turista" ... se conversa com outros professores, está a falar mal dos alunos... se não conversa, é um desligado... se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos... se não dá a matéria, não prepara os alunos ... se brinca com a turma, arma-se em engraçado... se não brinca, é um chato... se chama à atenção é um autoritário... se não chama, não se sabe impor ... se o teste de avaliação é longo, não dá tempo... se o teste de avaliação é curto, dá poucas hipóteses aos alunos... se escreve muito, não explica... se explica muito, o caderno não tem nada ... se fala correctamente, ninguém entende... se fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário... se o aluno é reprovado, foi perseguição... se o aluno é aprovado, o professor facilitou.
É verdade, o professor está sempre errado! Mas se conseguiu ler até aqui, agradeça-lhe a ele!

23 junho, 2006



Não são de certeza ilusões, essa parte fica a cargo Cooperfield sim o David, é a realidade Lusa!
O compadrio e os ‘Job for the boys’ á esquerda á direita e ao centro (politicamente falando é claro), faz com que quem inicia e quem esteja a terminar a sua vida profissional se encontre com problemas semelhantes, uns estão a mais, outros não tem lugar.
Bem ditas as Brizida’s deste pais que não se calam e não deixam cair por terra o protesto contra o que se instituiu nestes 30 anos de dita democracia. Os que antes ( no tempo da ‘velha senhora’) comiam, são os mesmos que agora comem, talvez com outros nomes, ou outras famílias mas sempre os mesmos. Só com uma diferença eles aprenderam e não vão tornar a cair no mesmo erro….

Ai! Ai Timor....


Trinta anos depois de os abandonar, quatro anos depois da independência, mais uma das jóias do Império Português volta a ser falada. AI TIMOR, terra tão longe e pequena que nada podemos fazer por vós…
Os vossos capitalistas e hipócritas amigos e vizinhos, só se interessam, pelo vosso maldito petróleo.
A Austrália na boa senda do Império Britânico, que sempre nos tramou com a história de nos ajudarem contra os Franceses e Espanhóis só defende os seus interesses sobre o vosso território.
Seriam bem mais felizes e independentes sem o maldito ouro negro e sem eles, os vossos vizinhos.

22 junho, 2006

Eu quero ser muito rico!!!!

'No probemo' , para seres rico precisas de algum dinheiro para investir o mais que puderes e gastar o menos possivel.Viva num apartamento minúsculo e coma apenas pão e água.
Arranje um emprego bem pago, um segundo e um terceiro para os fins de semana. Gaste o menos possivel. Invista todo o seu dinheiro em acções, imobiliário e aplicações financeiras.Passado pouco tempo será feliz.
Eu prefiro ter a minha familia, um emprego normal e agradável, gastar....gastar....gastar...
Mas BOA SORTE


Se nós, os Portugueses, somos todos deprimidos, porque é que não fujimos todos para o Canadá?

Porventura, por causa do clima, do peixe, do queijo e do vinho maravilhoso ou por causa da importância dos amigos e da família. Economicamente, somos aquilo que queremos ser, aquilo que recebemos e o que fazemos mas, não necessariamente à volta do dinheiro. Há mais na vida do que isso! A nossa família, os nossos filhos , a nossa diversão .... TEMOS TUDO O QUE OS OUTROS NÂO TÊM....