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22 junho, 2011

Será que o jovem vai ter direito a uma subvenção vitalícia?

"Até hoje não recebi qualquer pedido de renúncia por parte do deputado municipal Paulo Portas. E é um assunto de que vou recolher uma opinião jurídico-administrativa", foi esta a declaração de Jorge Oliveira, presidente da Assembleia Municipal, ao RODA VIVA jornal, que o questionou da possibilidade do novo ministro dos Negócios Estrangeiros deixar o mandato no órgão deliberativo do município de Arouca.
Paulo Portas foi empossado ontem ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, fruto do acordo de coligação entre o PSD de Pedro Passos Coelho e o CDS-PP para governar o país numa legislatura de quatro anos. Segundo o que RV apurou junto de uma fonte bem colocada na estrutura dirigente do CDS, o assunto foi um dos que foi abordado pelo presidente do partido na primeira reunião centrista após a investidura no Palácio da Ajuda, em Lisboa, e as opiniões dividem-se: uns defendem que o cargo de ministro é incompatível com o de deputado municipal, e outros pensam precisamente o contrário.
De qualquer modo, a decisão de Paulo Portas deverá inclinar-se para a sua substituição na AM de Arouca, "se não for incompatível juridicamente, sê-lo-á pelo tipo de funções que o ministério que vai dirigir acarreta, sempre com imensas deslocações para fora do país", confidenciou o elemento centrista que presenciou essa reunião na sede do CDS.
O assunto terá de estar resolvido até à tarde da próxima quinta-feira (30 de Junho), data da próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal. Em caso de desistência de Portas, deverá ser nomeada para o grupo municipal do CDS o elemento que figurava em nono lugar na lista: Rita Fernandes, de Mansores, é o nome que se segue.

MDS 2011-06-22
 

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