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22 junho, 2011

Será que o jovem vai ter direito a uma subvenção vitalícia?

"Até hoje não recebi qualquer pedido de renúncia por parte do deputado municipal Paulo Portas. E é um assunto de que vou recolher uma opinião jurídico-administrativa", foi esta a declaração de Jorge Oliveira, presidente da Assembleia Municipal, ao RODA VIVA jornal, que o questionou da possibilidade do novo ministro dos Negócios Estrangeiros deixar o mandato no órgão deliberativo do município de Arouca.
Paulo Portas foi empossado ontem ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, fruto do acordo de coligação entre o PSD de Pedro Passos Coelho e o CDS-PP para governar o país numa legislatura de quatro anos. Segundo o que RV apurou junto de uma fonte bem colocada na estrutura dirigente do CDS, o assunto foi um dos que foi abordado pelo presidente do partido na primeira reunião centrista após a investidura no Palácio da Ajuda, em Lisboa, e as opiniões dividem-se: uns defendem que o cargo de ministro é incompatível com o de deputado municipal, e outros pensam precisamente o contrário.
De qualquer modo, a decisão de Paulo Portas deverá inclinar-se para a sua substituição na AM de Arouca, "se não for incompatível juridicamente, sê-lo-á pelo tipo de funções que o ministério que vai dirigir acarreta, sempre com imensas deslocações para fora do país", confidenciou o elemento centrista que presenciou essa reunião na sede do CDS.
O assunto terá de estar resolvido até à tarde da próxima quinta-feira (30 de Junho), data da próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal. Em caso de desistência de Portas, deverá ser nomeada para o grupo municipal do CDS o elemento que figurava em nono lugar na lista: Rita Fernandes, de Mansores, é o nome que se segue.

MDS 2011-06-22
 

Portugal Afundou... (!)


Queres que aconteça um milagre económico no nosso país? Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não te deixes mais manipular pelo marketing! Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer: Torna-te PROTECCIONISTA da nossa economia! 1. Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais). Experimenta trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca-cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal. 2. Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc... Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude! Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos anos e se tem governado a si própria. Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento. Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis e são muitos, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto- estima e o nosso orgulho. Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença. O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa. Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido. Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!! Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes. Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! Imitemo-los nós no futuro! Passa este texto para todos os teus contactos para chegarmos a todos os portugueses. Quando a onda pegar, vamos safar-nos. Será um primeiro passo na direcção certa

12 abril, 2011

Suécia - 2

"O povo português tem de resolver os seus próprios problemas, isto não é um problema a ser solucionado pelos outros", disse Reinfeldt em Helsínquia, citado pela agência Dow Jones.


O responsável sublinhou que o governo sueco vai continuar a ponderar caso a caso a ajuda financeira a Estados-membros.


"A Suécia até agora já contribuiu para ajudar financeiramente a Irlanda, a Estónia e a Islândia, mas não a Grécia", adiantou. "Para nós é importante a forma como cada país elabora o seu programa de austeridade", acrescentou.


Quanto a Portugal, "ainda não tomámos uma decisão definitiva", diz Reinfeldt.


O responsável falou aos jornalistas em Helsínquia, onde se encontrou com o ministro das Finanças, Jyrki Katainen, antes das eleições legislativas agendadas para o próximo domingo (17 de Abril).

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Et pas de probleme, a partir de ce moment la, pas de Volvo, et pas de Ikea, et pas de Made in sueden!!! pas de probleme...

Inga problem, som i dag inte köpa mer Volvo,eller IKEA, eller svenskar produkter... (tradução do Google)

No entanto concordo com o Jovem.... O estado a que isto chegou não é responsabilidade da Suécia.... No entanto os IKEA'S que nascem neste pais vão enrriquecendo a Suécia...

Sempre defendi a nossa vocação Atlântica e cada vez mais a defendo, mas vocação do Atlântico Sul!!!
Como diz o povo, " Na boda e na mortalha se vê quem te valha" e é verdade, venha o pequeno Timor, venha Angola e Moçambique venha até o Brasil que da Europa, que sempre nos roubou e voltou as costas nas alturas mais difíceis, nem bom vento nem bom casamento...

Como dizia alguém, e tirando a conotação politica que lhe queiram dar, na volta ele é que tinha razão, valha-nos quem quer que seja, mas acredito que ficaria-mos muito melhor se "orgulhosamente sós"...

Alemanha...1


A queixa foi apresentada por um grupo de 50 pessoas e entregue no Tribunal Federal de Karlsruhe. O pedido deste grupo de cidadãos, representados pele associação Europolis, pretende impedir que o governo alemão empreste dinheiro a Portugal. "Sem esta ordem de emergência, a Alemanha verá mais uma vez roubada a sua soberania financeira", disse o grupo, citado pela agência Bloomberg.


No ano passado, este conjunto de cidadãos já tinha feito o mesmo: quando foi aprovado o resgate à Grécia e, também, contra a presença da Alemanha no Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Até ao momento, o Tribunal de Karlsruhe ainda não tomou nenhuma decisão sobre estes pedidos.


Como maior economia da zona euro, a Alemanha tem sido chamada a pagar a maior fatia dos resgates aos países da zona euro em dificuldade.


À Grécia, os alemães vão emprestar até 2012 um montante de 22,4 mil milhões de euros. À Irlanda, Berlim contribuiu com seis mil milhões de euros, sendo que desde o início da crise da dívida soberana que Angela Merkel tem sido alvo de criticas internas dos alemães mais eurocépticos.


No caso português, a Alemanha também ficará com a maior fatia do contributo de Bruxelas. O resgate deve ascender a 80 mil milhões de euros.
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Já era de esperar.. quando dava para vender os VW ou os Mercedes ou os BM'S, entravam or aí a dentro a dizer que eramos os maiores. Agora que eles proprios estão na merd@... Bom, nem vale a pena dizer....


Burka....

Proibição da burka em França é medida antidemocrática - Globo - DN
Então e quando uma mulher ocidental visita um pais muçulmano e é obrigada a esconder os cabelos porque senão é apedrejada!!! ... em que ficamos??

06 abril, 2011

Português Portugal Portugalidade...

Já agora, como é treta do costume dos pró-Acordo em afirmarem que há 100 ou 200 anos atrás a língua já era irreconhecível, defendendo assim a tal "evolução" deles, aqui ficam extractos que os mostram como se falava Português no tempo do Afonso Henriques (que era ainda Galego, é o nosso Português Arcaico ou Galego-Português (carta do primeiro rei ao cardeal).



«Quero que vós me enviedes carta de Roma que nunca Portugal seja excomungado em todos meus dias, que eu o ganhei com esta minha espada. E quero que me leixêes aquele vosso sobrinho, filho de vossa irmãa, em penhor, atá que seja aqui a carta. E, se a quatro meses nom for a carta, que eu talhe a cabeça a vosso sobrinho".

Outra frase para vermos: «Senhor, por Deus nom façades, ca, se o cardeal matades, terom os de Roma que de todo em todo sodes herege".

Enfim, sim, é verdade, na altura do Afonso Henriques falávamos assim, ninguém falava em Latim. Há escritos de vários cultos em Latim mas por ser uma língua erudita, mas falávamos aquilo que os Galegos de certa forma ainda falam em alguns locais, vejam o "çom" em vez de "ção" ou "nom" em vez de "não", etc. Típicas trocas que existem entre o Português actual e o Galego onde encontrarão o "nom" e "çom", etc, também ainda nos dias de hoje.

No fundo a língua mal se alterou em mais de 1000 anos. Está a sofrer mais alterações (e politicamente forçadas) no último século e décadas, do que sofreu ao longo de mais de 1000 anos. E depois vêm os pró-Acordo para aqui afirmar que é a "evolução natural" e que "tem de ser assim", e bla bla bla, só por interesses económicos (muitos devem ganhar dinheiro com isto de alguma forma, outros são pobres iludidos com a mania que vêem a verdade onde ninguém a vê e são iluminados).

Por isso se virem alguma pobre alma contar aqui que ninguém reconheceria um texto de Camilo Castelo Branco com 100 anos e que o Português antigo era irreconhecível, como já vi a Eunice e outros aqui dizerem, perdoem-me o termo: "espetem-lhes" com isto na cara: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa E eles que aprendam algo sobre o que escrevíamos antes, e que parem de mentir às pessoas. A língua alterou mais no último século que ao longo de 1200 anos desde o século 8, à custa dos que se acham intelectuais.

31 março, 2011

PARA OS MAUS PAIS....como eu tento ser!!!


 «Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais, eu hei-de dizer-lhes: 


- Amei-vos o suficiente para ter insistido para que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.


- Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé junto a vós, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto – trabalho que eu teria realizado em 15 minutos. ...


- Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “-tiraram” da loja de guloseimas e dizer ao funcionário: eu roubei isto e queria pagar. 


- Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia. 


- Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração. 


- Amei-vos o suficiente para vos ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa. 


- Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.   Mas acima de tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando sabia que me iriam odiar por isso. Estou contente. Venci, porque afinal vocês também venceram. E qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês irão dizer-lhes, quando eles vos perguntarem, se os vossos pais eram maus, que sim, que eram os piores pais do mundo! porque: 


- Enquanto os outros miúdos comiam doces ao pequeno-almoço, nós tínhamos de comer cereais, tostas e ovos. 


- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas, enquanto nós tínhamos de comer sopa, prato e fruta. E não vão acreditar!, os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, o que era bem diferente dos outros pais.


- Os nossos pais insistiam em saber onde estávamos a todas as horas, era quase uma prisão. Tinham de saber quem eram os nossos amigos e o que fazíamos com eles. 


- Insistiam em que lhe disséssemos que íamos sair mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. 


- Nós tínhamos vergonha de admitir mas eles violaram uma data de leis do trabalho infantil: nós tínhamos de fazer as camas, lavar a loiça, aspirar o chão, ir despejar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que eles nem dormiam, a pensar em coisas para nos mandar fazer. 


- Eles insistiam connosco para que lhe disséssemos a verdade, e apenas toda a verdade, sempre a verdade. 


- Na altura da nossa adolescência eles conseguiram ler os nossos pensamentos o que tornava a vida mesmo chata. 


- Os nossos pais não deixam os nossos amigos buzinarem para nós descermos, tinham de subir, bater à porta para eles os conhecerem. 


- Enquanto toda a gente podia sair com doze ou treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezasseis. 


- Por causa dos nossos pais, nós perdemos experiências fundamentais da adolescência: nenhum de nós esteve alguma vez envolvido em actos de vandalismo, em roubos, violação de propriedade, nem foi preso por algum crime.Foi tudo por causa deles.   Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais” tal como os nossos pais o foram.Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes maus pais.»

30 março, 2011

Geração à rasca?

Um dia, isto tinha de acontecer.

Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos, entradas nos locais de diversão,
cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível, dinheiro no bolso. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama,mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego.
A vaquinha emagreceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música, bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,nem dos qualquer_coisa_phones ou i_pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego, mas que são uma ilusão, pois correspondem
a pouco conhecimento e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura, capacidade e competência, solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! Que chatice! São betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,oh, injustiça! Já estão a ser capazes de barbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos – e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas – ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.

Pode ser que nada/ninguém seja assim.

Bit of friendly advice, Portugal

Dear Portugal, this is Ireland here.

I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.
They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.
Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.
For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.
I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.
We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.
Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.
And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.
Love, Ireland.
Sunday Independent

O estado a que isto chegou...



A culpa não é deste senhor, é de toda uma geração que deixou que este senhor tivesse tempo de antena para mostras o estado a que este pais chegou...

Sem mais comentários...

20 fevereiro, 2011

MAYONESE E CAFÉ


Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...
Lembra-te do frasco de mayonese e do café.
Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra,pega num frasco de mayonese e esvazia-o, tirou a mayonese e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio.
Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de Caricas e mete-as no frasco de mayonese. As Caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então o professor pega noutra caixa, uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de mayonese.
Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio.
Nesta ocasião os estudantes responderam unanimemente, "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 taças de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia.
Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SAIBAM QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:

Como a família, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona.

São coisas, que mesmo que se perdesemos tudo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As caricas são as outras coisas que importam como:

O trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.

'Se pusermos primeiro a areia no frasco, não haverá espaço para as caricas nem para as bolas de golf.

O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção às coisas que são cruciais para a Felicidade.Brinca ensinando os filhos, arranjem tempo para ir ao medico, namorem e vão com a vossa/o namorado/marido/mulher jantar fora, pratiquem o vosso desporto ou hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para limpar a casa e reparar as canalizações, ocupem-se primeiro, das bolas de golf , das coisas que realmente importam.

Estabeleçam as prioridades, o resto é só areia...

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a vossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "

27 janeiro, 2011

Sentimento... (já havia publicado esta mensagem, mas vale sempre a pena reler)

No dia em que esteja velho e já não seja eu, tem paciência e tenta entender-me.
Quando, todos comem e eu não conseguir; quando não puder vestir-me: tem paciência, recorda as horas que passei a ensinar-te.
Se, quando falar contigo, repetir as mesmas coisas mil e uma vez, não me interrompas e escuta-me. Quando eras pequeno, na hora de dormir, eu tinha de te explicar mil vezes o mesmo conto repetidamente até teres sono.
Não me envergonhes quando não quiser tomar banho, nem me ralhes. Recorda quando tinha de andar atrás de ti e as mil escusas que inventavas para não tomares banho.
Quando vires a minha ignorância diante das novas tecnologias e te pedir que me dês todo o tempo necessário, não me irrites com o teu sorriso amarelo. Eu, ensinei-te a fazer tantas coisas... Comer bem, vestir-te... e como enfrentar a vida. Muitas coisas são produto do esforço e perseverança dos dois.
Quando em algum momento perder a memória ou o fio à nossa conversa, dá-me o tempo necessário para me recordar, e se não puder fazê-lo não te enerves, seguramente o mais importante não era a minha conversa, a única coisa que queria era estar contigo e que me ouvisses.
Se alguma vez não quiser comer, não me obrigues. Sabes bem quando necessito e quando não.
Quando os meus membros cansados não me deixarem caminhar, dá-me a tua mão amiga da mesma maneira que eu ta dei, quando tu começavas a dar os teus primeiros passos.
E quando algum dia te disser que já não quero viver, que quero morrer, não te enfades. Um dia entenderás que isso não tem nada a ver contigo, nem com o teu amor, nem com o meu. Tenta entender que na minha idade já não é viver mas sobreviver.
Um dia descobrirás que, apesar dos meus erros, sempre desejei o melhor para ti e sempre tentei preparar o caminho que tu havias de fazer.
Não te deves sentir triste, enfadado ou impotente por me veres desta maneira. Fica ao meu lado, tenta entender-me e ajuda-me como eu te fiz quando tu estavas a começar a viver.
Agora, toca-te a ti acompanhar-me no meu frouxo caminhar. Ajuda-me a acabar o meu caminho, com amor e paciência. Eu te pagarei com um sorriso e com imenso amor que sempre tive por ti.


Amo-te, filho.
O teu pai, a tua mãe, os teus avós...

«In memoriam». 
Todos recordam os pais e os avós de toda a gente.

CONCORDO COM TODAS AS LETRAS...


Encontrei este escrito no blogo "Bic Laranja". Blogo que já acompanho discretamente desde 2006. Recomendo uma visita. 


"Este cavalheiro, que não usa as regras ortográficas de acentuação no seu nome próprio, que diz que é bacharel em Letras, e que é mais um a mamar na teta do aborto gráfico, disse isto, muito sonso, ao jornal Ponto Final de Macau: Porque é que o português tinha duas ortografias? A gente que estuda a língua portuguesa sabe que a história da ortografia da língua portuguesa é sempre uma história de conflitos, de alguém que concorda com outro e depois, como dizemos no Brasil, rói a corda, rompe.
Pois a gente não precisa de estudar a língua portuguesa para saber quem na história dos conflitos sobre a grafia (orthographia é outra coisa) do Português concordou sempre primeiro e quem, de sempre, deu em roer a corda; justamente por voracidade sobre o idioma, sintoma aliás duma psicose mal resolvida do Brasil com a sua identidade portuguesa e que sai de jorro naquela (in)subordinada como dizemos no Brasil que irónica e expressivamente faz servir a carapuça a quem rói a corda.
Este freguês não é um bacharel em Letras. É um doutor em tretas."

por, Bic Laranja.


CONCORDO COM TODAS AS LETRAS...

21 dezembro, 2010

Estará esta publicidade que passa no Sapo ao abrigo do novo acordo ortográfico ou será que é Horto-Gráfico ou Brasilei-Gráfico?? Parece Guiné-Gráfico...

É que de "Portugráfico", nada tem!!!

18 novembro, 2010

Amigo versus Colega

Diferença entre 
amigo e colega
  
Colega: nunca te viu chorar;   
Amigo: teve sempre um ombro para tu chorares;   


Colega: nunca pede nada para beber e comer;   
Amigo: abre o armário e sente-se em casa;   


Colega: pede-te para escreveres o teu número de telefone;   
Amigo: pergunta-te o nº telefone dele (porque não se lembra)   


Colega: pede alguma coisa emprestada e devolve uns dias depois;   
Amigo: tem um guarda-roupa cheio de coisas tuas;   


Colega: sabe algumas coisas sobre ti;   
Amigo: poderia escrever a tua biografia;   


Colega: não ficaria contigo se as outras pessoas não tivessem ficado;   
Amigo: ficaria sempre contigo;