Citador
22 outubro, 2006
22 de Outubro 1962 - Crise dos Mísseis em Cuba

O Presidente John F. Kennedy anunciou, pela televisão, que aviões espiões militares tinham descoberto a existência de bases de mísseis soviéticos em Cuba. Por isso, ordenou um ataque naval a Cuba e exigiu o levantamento das ditas bases de mísseis. Durante os seis dias seguintes, a crise alcançou um nível de tensão que fez com que o mundo ficasse à beira da guerra nuclear.

Ainda sobre a ponte Hintze Ribeiro.

É verdade, longe de mim acusar alguém sem ter os devidos argumentos e provas, não podemos arranjar culpados ‘voluntários’ á força, mas o acidente só aconteceu por negligência de alguém.
Quem? Não sei!
Dos gestores das barragens e dos seus caudais?
Os Espanhóis que quando tem agua a mais despejam, quando tem agua a menos fecham?
Dos areeiros?
Das autoridades que licenciaram a extracção de areias na zona envolvente aos pilares?
Dos responsáveis da conservação das estradas e pontes nacionais?
O Estado português?
Da população, por lá ter passado e não ter feito barulho sobre o estado da ponte?
É claro que não podemos culpar os Engenheiros que projectaram a ponte.
É claro que não podemos responsabilizar o empregado de manutenção pela queda da mesma, mas podemos responsabilizar o Estado por não cumprir as suas responsabilidades ao não gerir a manutenção das vias como é o seu dever, eu pago os meus impostos, e não são poucos, para poder circular em todas as vias deste pais com a devida segurança, se eu provocar um acidente por falta de manutenção na minha viatura sou responsabilizado. Ou será que o Estado português está aqui somente para taxar as SCUT’s, apertar o cinto dos portugueses e esquecer o resto do país!
Quem? Não sei!
Dos gestores das barragens e dos seus caudais?
Os Espanhóis que quando tem agua a mais despejam, quando tem agua a menos fecham?
Dos areeiros?
Das autoridades que licenciaram a extracção de areias na zona envolvente aos pilares?
Dos responsáveis da conservação das estradas e pontes nacionais?
O Estado português?
Da população, por lá ter passado e não ter feito barulho sobre o estado da ponte?
É claro que não podemos culpar os Engenheiros que projectaram a ponte.
É claro que não podemos responsabilizar o empregado de manutenção pela queda da mesma, mas podemos responsabilizar o Estado por não cumprir as suas responsabilidades ao não gerir a manutenção das vias como é o seu dever, eu pago os meus impostos, e não são poucos, para poder circular em todas as vias deste pais com a devida segurança, se eu provocar um acidente por falta de manutenção na minha viatura sou responsabilizado. Ou será que o Estado português está aqui somente para taxar as SCUT’s, apertar o cinto dos portugueses e esquecer o resto do país!
Compete aos tribunais, nacionais ou europeu, com independência determinar a responsabilidade da queda da ponte.
Cumpri o serviço militar em V. N. Gaia, durante cerca de um ano em 1990, nos périplos turísticos ' que fazia um deles levou-me um dia a atravessar essa mesma ponte, ponte que já nessa altura registava restrições á circulação de veículos, e em que o próprio estado visual de conservação era lamentável. Ninguém fez nada desde essa altura até á data do acidente.
Cumpri o serviço militar em V. N. Gaia, durante cerca de um ano em 1990, nos périplos turísticos ' que fazia um deles levou-me um dia a atravessar essa mesma ponte, ponte que já nessa altura registava restrições á circulação de veículos, e em que o próprio estado visual de conservação era lamentável. Ninguém fez nada desde essa altura até á data do acidente.
21 outubro, 2006
Cabeça de Abóbora
Agora entendo onde foi buscar a inteligencia...

Com o meu formal e público pedido de desculpa às frutas e legumes que se sintam ofendidos com a observação.

Com o meu formal e público pedido de desculpa às frutas e legumes que se sintam ofendidos com a observação.
Mais uma vez a culpa morre solteira.

''Acabaram em nada os seis meses de julgamento do processo do colapso da Ponte Hintze Ribeiro.''
CM 21-10-2006
É o que acontece quando os interesses políticos se sobrepõem às Leis da República e à necessidade de esclarecer necessidades do cidadão comum. Possivelmente se o autocarro acidentado fosse carregado de políticos, o desfecho não tivesse sido este, nem que o responsável que pela ultima vez pintou a ponte fosse condenado por homicídio qualificado.
--.--
''Politicos mais vigiados na lavagem de dinheiro''
CM 21-10-2006
Mas eles não passam a vida a lavar roupa suja? Agora já lavam dinheiro tambem?
Ou será que é o que eu penso, a nossa classe politica não presta mesmo!!
SEM COMENTÁRIO.

Relativo ao orçamento para 2007
''O orçamento global para os vencimentos do primeiro-ministro e respectivos 16 ministros regista um aumento de 6,1 por cento face ao montante atribuído para 2006.''
Correio da Manhã 21-10-2006
Relativamente aos orçamento para 2006
''37 cêntimos por dia foi o aumento do Salário Mínimo Nacional, que passa para para 385,90 euros (77.366$00) 3% para este ano.''
JOSÉ SÓCRATES (Primeio-Ministro): 65.899 euros (2007) / 69.682 euros (2006) / Variação: - 5,4%
PEDRO SILVA PEREIRA (Ministério da Presidência): 123.036 euros (2007) / 57.900 euros (2006) / Variação: + 112,4%
AUGUSTO SANTOS SILVA (Ministério dos Assuntos Parlamentares): 55.812 euros (2007) / 69.452 euros (2006) / Variação: - 19,6%
ANTÓNIO COSTA (Ministério da Administração Interna): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,49%
LUÍS AMADO (Ministério dos Negócios Estrangeiros - tutelou a Defesa até final de Junho 2006): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
TEIXEIRA DOS SANTOS (Ministério das Finanças): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
NUNO SEVERIANO TEIXEIRA (Ministério da Defesa - é ministro desde Junho 2006): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
ALBERTO COSTA (Ministério da Justiça): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5% FRANCISCO NUNES CORREIA (Ministério do Ambiente): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
MANUEL PINHO (Ministério da Economia): 56.950 euros (2007) / 56.100 euros (2006) / Variação: + 1,5%
JAIME SILVA (Ministério da Agricultura e Pescas): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
MÁRIO LINO (Ministério das Obras Públicas): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
JOSÉ VIEIRA DA SILVA (Ministério do Trabalho e Segurança Social): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
CORREIA DE CAMPOS (Ministério da Saúde): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação:
+ 1,5%
MARIA DE LURDES RODRIGUES (Ministério da Educação): 55.900 euros (2007) / 54.990 euros (2006) / Variação: + 1,65%
MARIANO GAGO (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
ISABEL PIRES DE LIMA (Ministério da Cultura): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
Correio da Manhã 21-10-2006
MAS MESMO SEM COMENTÁRIOS.
PEDRO SILVA PEREIRA (Ministério da Presidência): 123.036 euros (2007) / 57.900 euros (2006) / Variação: + 112,4%
AUGUSTO SANTOS SILVA (Ministério dos Assuntos Parlamentares): 55.812 euros (2007) / 69.452 euros (2006) / Variação: - 19,6%
ANTÓNIO COSTA (Ministério da Administração Interna): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,49%
LUÍS AMADO (Ministério dos Negócios Estrangeiros - tutelou a Defesa até final de Junho 2006): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
TEIXEIRA DOS SANTOS (Ministério das Finanças): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
NUNO SEVERIANO TEIXEIRA (Ministério da Defesa - é ministro desde Junho 2006): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
ALBERTO COSTA (Ministério da Justiça): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5% FRANCISCO NUNES CORREIA (Ministério do Ambiente): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
MANUEL PINHO (Ministério da Economia): 56.950 euros (2007) / 56.100 euros (2006) / Variação: + 1,5%
JAIME SILVA (Ministério da Agricultura e Pescas): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
MÁRIO LINO (Ministério das Obras Públicas): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
JOSÉ VIEIRA DA SILVA (Ministério do Trabalho e Segurança Social): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
CORREIA DE CAMPOS (Ministério da Saúde): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação:
+ 1,5%
MARIA DE LURDES RODRIGUES (Ministério da Educação): 55.900 euros (2007) / 54.990 euros (2006) / Variação: + 1,65%
MARIANO GAGO (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior): 55.813 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
ISABEL PIRES DE LIMA (Ministério da Cultura): 55.812 euros (2007) / 54.988 euros (2006) / Variação: + 1,5%
Correio da Manhã 21-10-2006
MAS MESMO SEM COMENTÁRIOS.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Um belo exemplo do entendimento 'Camoniano'

Numa prova de entrada para a Universidade...
Questão: Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente
dor que desatina sem doer".
Uma aluna deu a sua interpretação:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"
Consta-se que terá tido nota máxima.
Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que alguém entendeu qual era a ideia do Luís de Camões
Questão: Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente
dor que desatina sem doer".
Uma aluna deu a sua interpretação:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"
Consta-se que terá tido nota máxima.
Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que alguém entendeu qual era a ideia do Luís de Camões
21 de Outubro 1805 - Batalha de Trafalgar

Numa das batalhas mais decisivas da História, uma frota britânica, sob o comando do Almirante Horacio Nelson, derrotou uma frota franco-espanhola em Trafalgar. Lord Nelson e a Armada Real venceram a Napoleão. Depois da sua humilhante derrota, Napoleão viu-se obrigado a abandonar os seus planos de invadir a Inglaterra.

A 21 de Outubro, Nelson foi ferido e morreu umas horas depois. Em Londres, ergueu-se uma coluna em sua memória, na Praça de Trafalgar.
20 outubro, 2006
Inês de Castro, a princesinha de Portugal.
Inês Pires de Castro era filha bastarda de D. Pedro Fernandez de Castro, poderoso fidalgo castelhano, e irmã de D. Fernando e de D. Álvaro Pires de Castro, senhores de grande poder político e senhorial.
A jovem veio para Portugal em 1340, integrada no séquito da princesa D. Constança Manuel, filha de D. João Manuel, respeitável opositor do então Rei de Castela, D. Afonso XI, aquando da celebração do casamento de D. Constança com D. Pedro, filho de D. Afonso IV, Rei de Portugal. O casamento, de conveniência, objectivava acalmar a exaltação dos monarcas, D. Afonso IV e D. Afonso XI, reis em permanente conflito, em estado de guerrilha mútua.
D. Pedro, homem de natureza impetuosa e independente, apaixonou-se pela bela Inês, apelidada pelos poetas de "colo de garça". Ela passou a ser a alma gémea que o levou a desprezar as convenções cortesãs e a desafiar frontalmente tudo e todos. E, após a morte de D. Constança por ocasião do parto de seu filho D. Fernando, futuro sucessor de D. Pedro no trono de Portugal, o Infante assumiu, às claras, a ligação existente, indo mesmo viver com ela no Paço da Rainha, em Santa Clara, Coimbra. Nem a tentativa de D. Afonso IV em fazer abortar a ligação, exilando Inês de Castro no castelo de Albuquerque à vista de Ouguela na estremadura espanhola, dera resultado, tal como não colhera melhor sorte o exílio na Serra de El-Rei, Moledo, Canidelo (próximo de Gaia).
A Corte que permanecia, frequentemente, na cidade do Mondego, não via com agrado as relações entre os dois amorosos. Considerava a ousadia uma afronta. Entendia-se que a ligação era indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava, bem como do perigo que trazia para o reino em virtude da influência da família dos Castros, que se insinuava junto do Infante. As intrigas do Rei apressavam o monarca a agir. Desta forma, a teia à volta de Inês avolumava-se, apesar de ela viver, despreocupadamente, o seu idílio com Pedro nas bucólicas margens do Mondego.
As peças do complicado xadrez iam-se ajustando para o desenlace final. D. Afonso IV compreendia as razões que o impeliam a tomar uma decisão, mas hesitava. Contudo, chegou a hora do veredicto. Reuniu o seu Conselho em Montemor-o-Velho para analisar a atitude a tomar. Entre os conselheiros contavam-se Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho. A reunião constituiu, na prática, um julgamento, em que o acusado não esteve presente. El-Rei decidiu pela execução de Inês. E, na fria manhã de 7 de Janeiro de 1355, quando a neblina do rio ainda não se havia dissipado, o executor régio, aproveitando a ausência do Infante para as suas habituais caçadas, penetrou no passo e ali decapitou "aquela que depois de morta foi rainha".
D. Pedro, ao receber a notícia ficou irado. Quando ascendeu ao trono, com a idade de 37 anos, passados dois sobre a trágica morte, pensou que chegara a hora do ajuste de contas.
Reinava, então, em Castela, D. Pedro, "O Cruel". Tinha muitos inimigos. Espalhava a violência e persegui os seus opositores. Para conseguir capturá-los celebrou um tratado com D. Pedro, em que os dois monarcas se comprometeram a prender os exilados dos dois reinos e a sua entrega mútua na fronteira. Os portugueses visados eram os conselheiros de D. Pedro IV que influenciaram a decisão do rei. A troca de prisioneiros castelhanos e portugueses efectuou-se. Os castelhanos foram supliciados em Sevilha e os portugueses, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, em Santarém. Diogo Pacheco salvou-se, segundo a tradição, porque foi avisado por um mendigo a quem dava esmola, de que ia ser preso. Trocou a roupa com o pobre e escapou-se para Aragão e daí para França. A tradição popular deu-o, mais tarde, a viver no Piodão, Arganil.
Pero Coelho, mandou-lhe tirar o coração pelo peito e a Álvaro Gonçalves pelas espáduas, já que os considerou homens sem coração.
Saciada a sede de vingança, D. Pedro ordenou a transladação do corpo de Inês desde a campa modesta em Coimbra, para um túmulo delicadamente lavrado que mandou colocar no Mosteiro de Alcobaça. O féretro
teve honras de algo diferente e majestoso. O caixão saído de Santa Clara, trazido por cavaleiros, foi acompanhado por fidalgos e muita população, clero e donzelas. Ao longo do trajecto homens empenhavam círios que estavam dispostos de tal maneira que sempre o corpo de Inês caminhou por entre círios acesos. No mosteiro celebraram-se muitas missas e outras cerimónias e com grande solenidade o caixão foi depositado no monumento tumular.
Posteriormente, D. Pedro mandou executar outra arca tumular, semelhante em arte ao da sua amada, colocando-a ao lado e nela quis ficar sepultado. E, até aos dias de hoje, os dois eternos namorados repousam juntos, separados pela pedra mas unidos pelo amor que não tem fim.
Procurando dignificar o nome da sua amada, D. Pedro, declarou, apresentando testemunhas (D. Gil, bispo da Guarda, e Estevão Lobato, seu criado), que sete anos antes casara com ela em Bragança. A afirmação pública foi proferida em Cantanhede a 12 de Junho de 1360, quando se encontrava naquela povoação.
Inês de Castro imortalizada em poemas de espectacular beleza e sensualidade, revivida em numerosos escritores de diversas línguas, enaltecida em composições musicais de rara sonoridade, recriada por pintores, escultores de todo o mundo, continua pródiga em alimentar homens e mulheres das ciências, das letras e das artes. Uma dama que ultrapassou as fronteiras físicas e culturais, que projectou Coimbra, dimensionando o mito criado à volta da sua história, envolvendo a própria cidade, permanece uma aura lendária transportada a outras idades e lugares.
(Mário Nunes, "Nos Caminhos do Património II", 1995, ps. 126/128)
A jovem veio para Portugal em 1340, integrada no séquito da princesa D. Constança Manuel, filha de D. João Manuel, respeitável opositor do então Rei de Castela, D. Afonso XI, aquando da celebração do casamento de D. Constança com D. Pedro, filho de D. Afonso IV, Rei de Portugal. O casamento, de conveniência, objectivava acalmar a exaltação dos monarcas, D. Afonso IV e D. Afonso XI, reis em permanente conflito, em estado de guerrilha mútua.

D. Pedro, homem de natureza impetuosa e independente, apaixonou-se pela bela Inês, apelidada pelos poetas de "colo de garça". Ela passou a ser a alma gémea que o levou a desprezar as convenções cortesãs e a desafiar frontalmente tudo e todos. E, após a morte de D. Constança por ocasião do parto de seu filho D. Fernando, futuro sucessor de D. Pedro no trono de Portugal, o Infante assumiu, às claras, a ligação existente, indo mesmo viver com ela no Paço da Rainha, em Santa Clara, Coimbra. Nem a tentativa de D. Afonso IV em fazer abortar a ligação, exilando Inês de Castro no castelo de Albuquerque à vista de Ouguela na estremadura espanhola, dera resultado, tal como não colhera melhor sorte o exílio na Serra de El-Rei, Moledo, Canidelo (próximo de Gaia).
A Corte que permanecia, frequentemente, na cidade do Mondego, não via com agrado as relações entre os dois amorosos. Considerava a ousadia uma afronta. Entendia-se que a ligação era indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava, bem como do perigo que trazia para o reino em virtude da influência da família dos Castros, que se insinuava junto do Infante. As intrigas do Rei apressavam o monarca a agir. Desta forma, a teia à volta de Inês avolumava-se, apesar de ela viver, despreocupadamente, o seu idílio com Pedro nas bucólicas margens do Mondego.
As peças do complicado xadrez iam-se ajustando para o desenlace final. D. Afonso IV compreendia as razões que o impeliam a tomar uma decisão, mas hesitava. Contudo, chegou a hora do veredicto. Reuniu o seu Conselho em Montemor-o-Velho para analisar a atitude a tomar. Entre os conselheiros contavam-se Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho. A reunião constituiu, na prática, um julgamento, em que o acusado não esteve presente. El-Rei decidiu pela execução de Inês. E, na fria manhã de 7 de Janeiro de 1355, quando a neblina do rio ainda não se havia dissipado, o executor régio, aproveitando a ausência do Infante para as suas habituais caçadas, penetrou no passo e ali decapitou "aquela que depois de morta foi rainha".

D. Pedro, ao receber a notícia ficou irado. Quando ascendeu ao trono, com a idade de 37 anos, passados dois sobre a trágica morte, pensou que chegara a hora do ajuste de contas.
Reinava, então, em Castela, D. Pedro, "O Cruel". Tinha muitos inimigos. Espalhava a violência e persegui os seus opositores. Para conseguir capturá-los celebrou um tratado com D. Pedro, em que os dois monarcas se comprometeram a prender os exilados dos dois reinos e a sua entrega mútua na fronteira. Os portugueses visados eram os conselheiros de D. Pedro IV que influenciaram a decisão do rei. A troca de prisioneiros castelhanos e portugueses efectuou-se. Os castelhanos foram supliciados em Sevilha e os portugueses, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, em Santarém. Diogo Pacheco salvou-se, segundo a tradição, porque foi avisado por um mendigo a quem dava esmola, de que ia ser preso. Trocou a roupa com o pobre e escapou-se para Aragão e daí para França. A tradição popular deu-o, mais tarde, a viver no Piodão, Arganil.
Pero Coelho, mandou-lhe tirar o coração pelo peito e a Álvaro Gonçalves pelas espáduas, já que os considerou homens sem coração.
Saciada a sede de vingança, D. Pedro ordenou a transladação do corpo de Inês desde a campa modesta em Coimbra, para um túmulo delicadamente lavrado que mandou colocar no Mosteiro de Alcobaça. O féretro

Posteriormente, D. Pedro mandou executar outra arca tumular, semelhante em arte ao da sua amada, colocando-a ao lado e nela quis ficar sepultado. E, até aos dias de hoje, os dois eternos namorados repousam juntos, separados pela pedra mas unidos pelo amor que não tem fim.
Procurando dignificar o nome da sua amada, D. Pedro, declarou, apresentando testemunhas (D. Gil, bispo da Guarda, e Estevão Lobato, seu criado), que sete anos antes casara com ela em Bragança. A afirmação pública foi proferida em Cantanhede a 12 de Junho de 1360, quando se encontrava naquela povoação.
Inês de Castro imortalizada em poemas de espectacular beleza e sensualidade, revivida em numerosos escritores de diversas línguas, enaltecida em composições musicais de rara sonoridade, recriada por pintores, escultores de todo o mundo, continua pródiga em alimentar homens e mulheres das ciências, das letras e das artes. Uma dama que ultrapassou as fronteiras físicas e culturais, que projectou Coimbra, dimensionando o mito criado à volta da sua história, envolvendo a própria cidade, permanece uma aura lendária transportada a outras idades e lugares.
(Mário Nunes, "Nos Caminhos do Património II", 1995, ps. 126/128)
20 de Outubro 1944 - Regresso de MacArthur
O General americano Douglas MacArthur, filho de um herói americano da Guerra Civil americana, serviu como conselheiro militar americano nas Ilhas Filipinas antes da Segunda Guerra Mundial. A 8 de Dezembro de 1941, um dia depois de Pearl Harbor ter sido bombardeado, o Japão invadiu as Filipinas. Incapaz de manter as ilhas de Luzon e Corregidor, sentiu-se derrotado mas prometeu ao seu povo voltar. E assim fez: a 20 de Outubro de 1944, MacArthur voltou, atravessando o Oceano Pacífico e ocupando a ilha de Leyte. Em Janeiro de 1945, as suas forças invadiram a principal ilha Filipina de Luzón. Manila, a capital Filipina, caiu em Março, e em Junho Luzon. Os japoneses continuaram a resistir até o final da guerra em Agosto.
19 outubro, 2006
D. Afonso IV - VII Rei de Portugal.

Ainda infante lançou o reino na guerra civil devido a favores que D. Dinis concedia ao filho bastardo Afonso Sanches. Proclamado rei (1325), reúne cortes em Évora, condena o seu irmão ao desterro e à perda total dos seus haveres. Afonso Sanches invade Portugal, tendo a paz sido alcançada devido, em parte, à mediação de D. Isabel.
Os maus tratos infligidos pelo rei de Castela, Afonso XI, a sua esposa D. Maria, filha de Afonso IV, e o facto de D. Constança, esposa de D. Pedro ter sido retida em Castela, levaram o monarca português a sustentar uma guerra contra o seu genro. A guerra durou quatro anos tendo

Os dois monarcas combateram então na batalha do Salado (30 de Outubro de 1340), assinalando-se a valentia do rei português.
No final do reinado deu-se o assassinato de Inês de Castro (1355) e a subsequente rebelião de D. Pedro. Afonso IV impulsionou a marinha datando possivelmente do seu reinado as primeiras viagens às Canárias (ca. 1345).
D. Afonso IV, nasceu em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1291; morreu na mesma cidade a 8 de Maio de 1357. Casou a 12 de Setembro de 1309 com D. Brites ou Beatriz, que nasceu em Toro em 1293 e morreu em Lisboa a 25 de Outubro de 1359, filha de Sancho IV e D. Maria Molina, reis de Castela.
19 de Outubro 1935 - A Etiópia fica isolada.

A Liga das Nações votou a imposição de sanções económicas contra a Itália fascista pela sua invasão da Etiópia. Gestos que impediriam o progresso da invasão, como proibir a venda de petróleo à Itália e encerrar o Canal do Suez, acabaram por não serem levados a cabo por medo das hostilidades que pudessem causar na Europa. A Etiópia, na sua primeira tentativa (falhada) para conseguir a sua independência, viu como dezenas de milhares de etíopes morreram e como o exército italiano usava gases venenosos e outras atrocidades modernas para eliminar a população e o seu país. No final de 1936, a Etiópia tinha sido conquistada pela Itália. O líder da Etiópia, o Imperador Haile Selassie, foi deposto e não voltou até 1941, quando as tropas britânicas e as etíopes libertaram o país. Ignorando as autoridades de ocupação britânicas, Selassie organizou o seu próprio governo.
18 outubro, 2006
Prémios do dia com titulos Correio da Manhã.
-.-
Prémio 'Mais uns dinheirinhos para os cofres'
'Governo introduz portagens em três SCUT'
Prémio ' A culpa é sempre do mexilhão'
'Consumidor tem culpa do aumento da luz'
Prémio 'Mais uma que vendemos ao estrangeiro.'
'Procura da GALP supera oferta'
Prémio ' Verdade, nem notei'
'Preços sobem em Setembro'
Prémio ' É por isso que eles vem para cá'
'Imigração baixa salários'
Prémio ' Mentira, não acredito!!!'
'Amado admite voos da CIA'
Prémio ' Umas fériazitas nunca fizeram mal a ninguêm'
'Odete Santos faz pausa.'
Prémio ' Quem seriam??'
'Amante tinha amigos do PS importantes'
Prémio 'Mais uns dinheirinhos para os cofres'
'Governo introduz portagens em três SCUT'
Prémio ' A culpa é sempre do mexilhão'
'Consumidor tem culpa do aumento da luz'
Prémio 'Mais uma que vendemos ao estrangeiro.'
'Procura da GALP supera oferta'
Prémio ' Verdade, nem notei'
'Preços sobem em Setembro'
Prémio ' É por isso que eles vem para cá'
'Imigração baixa salários'
Prémio ' Mentira, não acredito!!!'
'Amado admite voos da CIA'
Prémio ' Umas fériazitas nunca fizeram mal a ninguêm'
'Odete Santos faz pausa.'
Prémio ' Quem seriam??'
'Amante tinha amigos do PS importantes'
"Portugal vale a pena"
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa,
sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados,porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar"
-.-
Talvez corrigindo e eliminando as contabilidades paralelas nas empresas, verificando as contas pessoais, declarações fiscais e sinais exteriores de riqueza dos muitos administradores, conferindo e acompanhando os muitos subsídios atribuídos anualmente pelo Estado Português e pela U.E. as empresas.
Nós somos bons, somos produtivos, produzimos com qualidade reconhecida internacionalmente, só mantemos um calcanhar de aquiles' , esses sr.s que nos continuam a explorar, no tempo da ‘velha senhora’ eram uns, agora são outros só que com uma diferença foram legitimados por uma chamada democracia com as suas falências.
Talvez depois de corrigirmos esse status possamos dizer com dignidade que não somos os últimos das diversas estatísticas europeias e mundiais que somos capazes de concorrer com tudo e todos.
Nós somos bons, somos produtivos, produzimos com qualidade reconhecida internacionalmente, só mantemos um calcanhar de aquiles' , esses sr.s que nos continuam a explorar, no tempo da ‘velha senhora’ eram uns, agora são outros só que com uma diferença foram legitimados por uma chamada democracia com as suas falências.
Talvez depois de corrigirmos esse status possamos dizer com dignidade que não somos os últimos das diversas estatísticas europeias e mundiais que somos capazes de concorrer com tudo e todos.
18 de Outubro 1860 - O Palácio de Verão de Pequim é destruído.

A 18 de Outubro de 1860, as tropas britânicas que ocupavam Pequim (na China), saquearam e queimaram o Yuanmingyuan, a fabulosa residência de Verão construída pelos

17 outubro, 2006
1 de Dezembro de 1640 em PERIGO.
Os 'Filipes' querem voltar, 1640 ficou-lhes entalado na garganta...
''El 45,6 % de los españoles encuestados está a favor de la unión de España y Portugal. Una cifra mayor que el 28% de los lusos que defienden la misma idea. Y es que las disputas entre los vecinos españoles y portugueses no impiden que convivan sin mayor problema.''
Retirado da revista Espanhola 'Tiempo'

''16/10/06 “Soy portugués, pero tengo una costilla española. Mi mujer era nieta de españoles, tengo primos en el pueblo de arriba y buena amistad con España”, explica Mariano Preto, uno de los poco más de cuarenta habitantes de Rionor de Bragança (Portugal). No es la excepción sino la regla en esta aldea que dista unos pasos del pueblo hermano español, Rihonor de Castilla (Zamora). No hay frontera real entre ellos, si acaso el río y la huerta que trabajan conjuntamente. Las últimas cadenas, colocadas en terreno portugués para evitar el tránsito de coches en 1974, cayeron en 1990. Al albur de constituirse como la primera aldea europea de España ha crecido una frontera figurada. Los recelos sobre quién será más beneficiado, Rihonor de arriba o Rionor de abajo (los españoles o los portugueses) han enfriado la convivencia. El sueño de una mini Iberia que contribuya al desarrollo de ambas aldeas en peligro de extinction se desvanece. ''
Retirado da revista Espanhola 'Tiempo'
Mas nem que a vaca tussa... Ainda se fosse só com os nossos irmãos Galegos, VIVA GALIZA
As quatro Disnatias Reais Portuguesas.
1ª Dinastia 'Afonsina'
D. Afonso Henriques ...'o Conquistador'(1143-1185)
D. Sancho I................... 'o Povoador' (1185-1211)
D. Afonso II.................. 'o Gordo' (1211-1223)
D. Sancho II.................. 'o Capelo' (1223-1248)
D. Afonso III .................'o Bolonhês' (1248-1279)
D. Diniz ..........................'o Lavrador' (1279-1325)
D. Afonso IV................. 'o Bravo' (1325-1357)
D. Pedro I...................... 'o Justiceiro' (1357-1367)
D. Fernando ..................'o Formoso' (1367-1383)
2ª Dinastia , de 'Avis'
D. João I........................ 'o de Boa Memória' (1385-1433)
D. Duarte ......................'o Eloquente' (1433-1438)
D. Afonso V ...................'o Africano' (1438-1481)
D. João II ......................'o Príncipe Perfeito' (1481-1495)
D. Manuel I................... 'o Venturoso' (1495-1521)
D. João III.................... 'o Piedoso' (1521-1557)
D. Sebastião ..................'o Desejado' (1557-1578)
D. Henrique.................. 'o Casto' (1578-1580)
3ª Dinastia, 'Filipina'
D. Filipe I ......................'o Prudente' (1580-1598)
D. Filipe II ....................'o Pio' (1598-1621)
D. Filipe III ..................'o Grande' (1621-1640)
4ª Dinastia, 'Bragantina'
D. João IV..................... 'o Restaurador' (1640-1656)
D. Afonso VI .................'o Vitorioso' (1656-1683)
D. Pedro II................... 'o Pacifico' (1683-1706)
D. João V .......................'o Magnânimo' (1706-1750)
D. José ...........................'o Reformador' (1750-1777)
D. Maria I .....................'a Piedosa'(1777-1816)
D. João VI .....................'o Clemente' (1816-1826)
D. Pedro IV ..................'o Libertador' (1826-1828)
D. Miguel...................... 'o Ursupador'(1828-1834)
D. Maria II................... 'a Educadora' (1834-1853)
D. Pedro V ....................'o Esperançoso' (1853-1861)
D. Luis........................... 'o Popular' (1861-1889)
D. Carlos....................... 'o Martirizado' (1889-1908)
D. Manuel II................ 'o Desventuroso' (1908-1910)
D. Afonso Henriques ...'o Conquistador'(1143-1185)
D. Sancho I................... 'o Povoador' (1185-1211)
D. Afonso II.................. 'o Gordo' (1211-1223)
D. Sancho II.................. 'o Capelo' (1223-1248)
D. Afonso III .................'o Bolonhês' (1248-1279)
D. Diniz ..........................'o Lavrador' (1279-1325)
D. Afonso IV................. 'o Bravo' (1325-1357)
D. Pedro I...................... 'o Justiceiro' (1357-1367)
D. Fernando ..................'o Formoso' (1367-1383)
2ª Dinastia , de 'Avis'
D. João I........................ 'o de Boa Memória' (1385-1433)
D. Duarte ......................'o Eloquente' (1433-1438)
D. Afonso V ...................'o Africano' (1438-1481)
D. João II ......................'o Príncipe Perfeito' (1481-1495)
D. Manuel I................... 'o Venturoso' (1495-1521)
D. João III.................... 'o Piedoso' (1521-1557)
D. Sebastião ..................'o Desejado' (1557-1578)
D. Henrique.................. 'o Casto' (1578-1580)
3ª Dinastia, 'Filipina'
D. Filipe I ......................'o Prudente' (1580-1598)
D. Filipe II ....................'o Pio' (1598-1621)
D. Filipe III ..................'o Grande' (1621-1640)
4ª Dinastia, 'Bragantina'
D. João IV..................... 'o Restaurador' (1640-1656)
D. Afonso VI .................'o Vitorioso' (1656-1683)
D. Pedro II................... 'o Pacifico' (1683-1706)
D. João V .......................'o Magnânimo' (1706-1750)
D. José ...........................'o Reformador' (1750-1777)
D. Maria I .....................'a Piedosa'(1777-1816)
D. João VI .....................'o Clemente' (1816-1826)
D. Pedro IV ..................'o Libertador' (1826-1828)
D. Miguel...................... 'o Ursupador'(1828-1834)
D. Maria II................... 'a Educadora' (1834-1853)
D. Pedro V ....................'o Esperançoso' (1853-1861)
D. Luis........................... 'o Popular' (1861-1889)
D. Carlos....................... 'o Martirizado' (1889-1908)
D. Manuel II................ 'o Desventuroso' (1908-1910)
D. Dinis - VI Rei de Portugal.
Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela. A doença de seu pai preparou-o bem cedo para governar.
Foi aclamado em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos, inteligente e progressivo. Lutou contra os privilégios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que só junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelações de quaisquer juízes, a um ano depois revogou doações feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu às inquirições, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as usurpações.
Quando subiu ao trono, estava a coroa em litígio com a Santa Sé motivado por abusos do clero em relação à propriedade real. D. Dinis por acordo diplomático, obteve a concordata após a qual os litígios passaram a ser resolvidos pelo rei a os
seus prelados. Apoiou os cavaleiros portugueses da Ordem de Santiago, que pretendiam separar-se do seu mestre castelhano. Salvou a Ordem dos Templários em Portugal, passando a chamar‑Ihes Ordem de Cristo.
Travou guerra com Castela, mas dela desistiu depois de obter as vilas de Moura a Serpa, territórios para lá do Guadiana e a reforma das fronteiras de Ribacoa. Percorreu cidades a vilas, em que fortificou os seus direitos, zelou pela justiça a organizou a defesa em todas as comarcas. Fomentou todos os meios de uma riqueza nacional, na extracção de prata, estanho, ferro, exigindo em troca um quinto do minério a um décimo de ferro puro. Desenvolveu as feiras, protegeu a exportação de produtos agrícolas para a Flandres, Inglaterra e França. Exportações que abrangiam ainda sal e peixe salgado. Em troca vinham minérios e tecidos. Estabeleceu com a Inglaterra um tratado de comércio, em 1308. Foi o grande impulsionador da nossa marinha, embora fosse à agricultura que dedicou maior atenção. A exploração das terras estava na posse das ordens religiosas. D. Dinis procurou interessar nelas todo o povo, pelo que facilitou distribuições de terras. Fundou aldeias, estabeleceu toda uma série de preciosas medidas tendentes a fomentarem a agricultura, adoptando vários sistemas consoante as regiões a as províncias.
Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional. Entre várias medidas tomadas, deve citar-se a Magna Charta Priveligiorum, primeiro estatuto da Universidade, a tradução de muitas obras, etc.
A sua corte foi um dos centros literários mais notáveis da Península.
D. Dinis, nasceu em 9 de Outubro de 1261, e morreu em Santarém a 7 de Janeiro de 1325. Casou em 1288 com D. Isabel (nasceu em Saragoça, 1270; morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336; enterrada em Santa Clara de Coimbra), filha de Pedro III e de D. Constança, reis de Aragão.
Foi aclamado em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos, inteligente e progressivo. Lutou contra os privilégios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que só junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelações de quaisquer juízes, a um ano depois revogou doações feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu às inquirições, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as usurpações.

Quando subiu ao trono, estava a coroa em litígio com a Santa Sé motivado por abusos do clero em relação à propriedade real. D. Dinis por acordo diplomático, obteve a concordata após a qual os litígios passaram a ser resolvidos pelo rei a os

Travou guerra com Castela, mas dela desistiu depois de obter as vilas de Moura a Serpa, territórios para lá do Guadiana e a reforma das fronteiras de Ribacoa. Percorreu cidades a vilas, em que fortificou os seus direitos, zelou pela justiça a organizou a defesa em todas as comarcas. Fomentou todos os meios de uma riqueza nacional, na extracção de prata, estanho, ferro, exigindo em troca um quinto do minério a um décimo de ferro puro. Desenvolveu as feiras, protegeu a exportação de produtos agrícolas para a Flandres, Inglaterra e França. Exportações que abrangiam ainda sal e peixe salgado. Em troca vinham minérios e tecidos. Estabeleceu com a Inglaterra um tratado de comércio, em 1308. Foi o grande impulsionador da nossa marinha, embora fosse à agricultura que dedicou maior atenção. A exploração das terras estava na posse das ordens religiosas. D. Dinis procurou interessar nelas todo o povo, pelo que facilitou distribuições de terras. Fundou aldeias, estabeleceu toda uma série de preciosas medidas tendentes a fomentarem a agricultura, adoptando vários sistemas consoante as regiões a as províncias.
Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional. Entre várias medidas tomadas, deve citar-se a Magna Charta Priveligiorum, primeiro estatuto da Universidade, a tradução de muitas obras, etc.
A sua corte foi um dos centros literários mais notáveis da Península.
D. Dinis, nasceu em 9 de Outubro de 1261, e morreu em Santarém a 7 de Janeiro de 1325. Casou em 1288 com D. Isabel (nasceu em Saragoça, 1270; morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336; enterrada em Santa Clara de Coimbra), filha de Pedro III e de D. Constança, reis de Aragão.
17 de Outubro 1973 - OPEP reduz a produção de petróleo.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) (organização árabe) chegou a um acordo para reduzir as exportações de petróleo, em 5%, até que Israel se retirasse dos territórios ocupados na Guerra do Yom Kippur. Não conseguindo esse resultado, a Arábia Saudita e várias outras nações cortaram a produção de petróleo de forma drástica. Impuseram um embargo de petróleo total contra os Estados Unidos e os Países Baixos, como retaliação pelo seu apoio militar a Israel. O embargo causou a maior crise energética de sempre nos Estados Unidos e na Europa. A OPEP cortou a produção várias outras vezes nos anos 70 e, na década seguinte, nos 80, o preço do crude era 10 vezes superior ao registado em 1973.
16 outubro, 2006
PARA TODOS OS QUE TÊM DE LIDAR COM CLIENTES IRRITANTES, OU COM PESSOAS QUE SE ACHAM SUPERIORES AOS OUTROS...
Aprendamos com uma funcionária da TAP!!!
Como destruir um 'ignorante' sendo original...
É tão simples. Vale a pena ler...
--.--
Uma funcionária da TAP, em Lisboa, deveria ganhar um prémio por ter sido esperta, divertida e ter atingido o seu objectivo, quando teve que lidar com um passageiro que o que merecia mesmo, era voar no porão da bagagem.
Um voo sobrelotado da TAP foi cancelado (por razões óbvias!). Uma única funcionária, atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado passou por toda a fila, atirou o bilhete para cima do balcão e disse:
Eu tenho que ir neste voo, e tem que ser em Primeira Classe.
A funcionária respondeu:
O Sr. desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, pois estão pacientemente na fila, há algum tempo.
Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro, irredutível, disse bastante alto para que todos na fila ouvissem:
Você por acaso, faz alguma ideia de quem eu sou?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu licença, pegou no microfone e anunciou:
Atenção, atenção, por favor!!! - (a sua voz ecoou em todo o terminal) E continuou:
Está aqui neste balcão, um passageiro que não sabe quem é, devendo estar perdido! Se alguém for parente, responsável pelo mesmo, ou puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos que compareça no balcão da TAP. Muito obrigada!
Com as pessoas atrás dele, rindo desalmadamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
Eu vou-te fod....!!!
Sem pestanejar, ela sorriu e disse:
Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso, vai ter que esperar na fila...
Isto sim, é QUALIDADE TOTAL .
--.--
Uma funcionária da TAP, em Lisboa, deveria ganhar um prémio por ter sido esperta, divertida e ter atingido o seu objectivo, quando teve que lidar com um passageiro que o que merecia mesmo, era voar no porão da bagagem.
Um voo sobrelotado da TAP foi cancelado (por razões óbvias!). Uma única funcionária, atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado passou por toda a fila, atirou o bilhete para cima do balcão e disse:
Eu tenho que ir neste voo, e tem que ser em Primeira Classe.
A funcionária respondeu:
O Sr. desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, pois estão pacientemente na fila, há algum tempo.
Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro, irredutível, disse bastante alto para que todos na fila ouvissem:
Você por acaso, faz alguma ideia de quem eu sou?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu licença, pegou no microfone e anunciou:
Atenção, atenção, por favor!!! - (a sua voz ecoou em todo o terminal) E continuou:
Está aqui neste balcão, um passageiro que não sabe quem é, devendo estar perdido! Se alguém for parente, responsável pelo mesmo, ou puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos que compareça no balcão da TAP. Muito obrigada!
Com as pessoas atrás dele, rindo desalmadamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
Eu vou-te fod....!!!
Sem pestanejar, ela sorriu e disse:
Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso, vai ter que esperar na fila...
Isto sim, é QUALIDADE TOTAL .
16 de Outubro 1793 - Maria Antonieta morre na guilhotina.

Nove meses depois da execução do seu marido, o último rei Luís XVI de França, Maria Antonieta foi assassinada na guilhotina exactamente neste dia.

Menina de 14 anos interrogada por ameaçar Bush na Internet.

Uma adolescente de 14 anos foi interrogada pelos serviços secretos dos EUA depois de ter publicado algumas ameaças a George W. Bush num site para jovens na Internet.
Dois agentes federais interromperam uma aula de Biologia na escola McClatchy de Sacramento, na Califórnia, para levarem Julia Wilson para um interrogatório que durou 15 minutos.
«Disseram-me apenas que era um crime federal e eu comecei a chorar porque pensava realmente que iam prender-me», explicou a adolescente.
Durante algum tempo, Julia protestou contra a guerra e contra a política de Bush num fórum virtual. A página continha caricaturas do presidente dos EUA e mensagens ameaçadoras, o que converteu a menina em suspeita.
Depois do susto, os pais consideram que os serviços secretos foram precipitados, principalmente por terem interrogado a sua filha sem o seu consentimento.
Dois agentes federais interromperam uma aula de Biologia na escola McClatchy de Sacramento, na Califórnia, para levarem Julia Wilson para um interrogatório que durou 15 minutos.
«Disseram-me apenas que era um crime federal e eu comecei a chorar porque pensava realmente que iam prender-me», explicou a adolescente.
Durante algum tempo, Julia protestou contra a guerra e contra a política de Bush num fórum virtual. A página continha caricaturas do presidente dos EUA e mensagens ameaçadoras, o que converteu a menina em suspeita.
Depois do susto, os pais consideram que os serviços secretos foram precipitados, principalmente por terem interrogado a sua filha sem o seu consentimento.
In Diario Digital
Depois desta fiquei sem palavras para esboçar qualquer compreenção para com aqueles anormais. Só espero que as proximas eleições entreguem o poder dessa nação a alguém com um nivel de QI superior e que consiga meter na ordem as forças de segurança que agem desta maneira.
15 outubro, 2006
Lenda do Palácio Nacional de Sintra
No Palácio Nacional de Sintra existe uma sala cujo o tecto está pintado com diversos desenhos de pegas.
Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de um cento de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta, com os olhos levantados ao céu, não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos.
Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente pregava um beijo na face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, sem uma palavra, mas com um ar medonho, a rainha casta e loura. D. João, enfiado, titubeando, disse-lhe uma tolice:
"Foi por bem!!!". A rainha saiu solenemente. Eram ciúmes? Não, ciúmes só sente quem está apaixonado, e não era o caso. Apenas sentia o seu orgulho ferido.
Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca. Chateado com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa, mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta.
Finalmente chegou o dia, iam conhecer a sala. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem).
Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de um cento de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta, com os olhos levantados ao céu, não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos.
Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente pregava um beijo na face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, sem uma palavra, mas com um ar medonho, a rainha casta e loura. D. João, enfiado, titubeando, disse-lhe uma tolice:

Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca. Chateado com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa, mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta.
Finalmente chegou o dia, iam conhecer a sala. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem).
D. Afonso III - V Rei de Portugal.

A incapacidade política levou à intervenção da Santa Sé, tendo o papa Inocêncio IV ordenado a todos os vassalos que obedecessem ao infante. Este chegou a França, onde vivia, em 1246 a foi aclamado rei em 1248.
Realiza-se no seu reinado a conquista definitiva do Algarve. As discórdias com Castela quanto ao domínio algarvio só findaram com o tratado de Badajoz em 1267 no qual ficou estipulado que o Guadiana, desde a confluência com o Caia até ao mar constituiria a fronteira luso-castelhana.
D. Afonso III foi notável administrador, fundou povoações restaurou, repovoou a cultivou lugares arruinados e concedeu numerosos forais.
Reuniu as Cortes em Leiria em 1254, as primeiras em que participaram representantes dos concelhos. Em 1261, nas Cortes de Coimbra foi-lhe reconhecido o direito de cunhar moeda fraca.
Também procedeu a inquirições que revelaram muitos abusos praticados pelas classes privilegiadas, tendo promulgado várias leis tendentes a reprimi-los.

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D. Afonso III, nasceu em Coimbra a 5 de Maio de 1210, e morreu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1279. Casou em França, em Maio de 1239, com D. Matilde, condessa de Bolonha e viúva de Filipe, o Crespo, que tinha falecido em 1234, não tendo havido descendência, pelo que foi repudiada em 1253. Por um segundo casamento, feito em S. Estêvão, termo de Chaves, no ano de 1253, com D. Beatriz ou Brites, filha natural de Afonso X, rei de Castela
Gretsky bate o recorde15 de Outubro 1989

O jogador de hóquei no gelo canadiano, o grande Wayne Gretsky, jogava hóquei profissional nos anos 80. Bateu vários recordes e levou a sua antiga equipa, os Edmonton Oilers, a conseguir quatro vitórias na Copa Stanley. Em 1988, o "Grande" foi contratado pelos Angeles Kings onde continuou a ser um dos principais jogadores da Liga de Hóquei Nacional. Mas foi, a 15 de Outubro de 1989, que conseguiu bater o recorde Nacional de Hóquei, da Liga Gordie Howe Ligue, ao conseguir 1.850 pontos. Retirou-se em 1999, para trabalhar como guarda-florestal, em Nova Iorque, mantendo o recorde de ser o jogador com mais recordes em toda a história do hóquei americano.
Raindrops keep falling on my head...
De B.J Thomas , numa montagem retirada do YouTube.... Lindo. Recorda a minha infancia, quando no Radio Clube Português passava nas manhãs de Domingo...
Tentem num dia de chuva fechar os olhos e voar nas asas do vento, por entre as gotinhas de chuva...
14 outubro, 2006
Atentado à quarta idade

As pessoas têm direito a não ver bruscamente alteradas no final da vida as condições de equilíbrio e segurança económica a que se habituaram e em que pensaram continuar a viver, muitas vezes conquistadas ao fim de 40 ou mais anos de trabalho.
No caso de casais, a segurança é, também, a de os dois cônjuges saberem que, após a morte de um, o outro, nos anos que ainda terá de vida, poderá continuar em condições económicas mais ou menos semelhantes às anteriores, ou, pelo menos , não muito piores. Todos sabemos que as despesas de um agregado familiar não são reduzidas a metade quando um dos cônjuges morre, dado na economia de uma família haver despesas de compromissos incompressíveis. Às vezes até aumentam.
Nos muito idosos, as despesas também aumenta, sobretudo quando são pessoas isoladas.

É para ter em conta estas questões que a lei em vigor em Portugal assegura, e bem, que nos casais com dois reformados, após a morte de um, o outro continue a receber metade da reforma do que morreu.
Era bom que o ministério, antes de promover alterações, contabilizasse as despesas para o Estado e para a Segurança Social destas meias reformas ( e até podem comparar com as despesas de aquisição de viaturas, topo de gama, efectuadas pelos nossos políticos, quando em funções para o Estado Português) pagas a pessoas que em média só vão viver muito poucos anos. Era bom que comparassem o seu quantitativo com o que pode ganhar o Estado com a reposição de um imposto sucessório, não para onerar nem os pobres nem as classes médias, mas as gigantescas fortunas que vemos formarem-se em Portugal, em curtíssimo espaço de tempo em qualquer caso, aquilo que os promotores da recente iniciativa não souberam avaliar foi a inquietação de muitos casais em que os dois parceiros, depois de fazerem as contas, olham um para o outro e dizem:’Depois de um de nós morrer, o outro vai ficar numa situação muito difícil.’
Julgo que a proposta de lei que foi anunciada não irá passar, por várias razoes; sensibilidade, bom senso,equilíbrio- e também porque o direito de assegurar a outra pessoa um beneficio é um direito que muitos adquiriram com o seu trabalho, e como tal é ilegal, ou mesmo imoral retira-lo.
Artigo de opinião de António Brotas, publicado no DN de 13/10/2006
Naufrágio burocrático tipicamente português.

Num arquipélago maravilhoso e deserto, no meio de nada, naufragaram os seguintes grupos de pessoas, cada grupo indo parar a uma ilha diferente:
-dois italianos e uma italiana.
-dois franceses e uma francesa.
-dois alemães e uma alemã.
-dois gregos e uma grega.
-dois ingleses e uma inglesa.
-dois búlgaros e uma búlgara.
-dois japoneses e uma japonesa.
-dois chineses e uma chinesa.
-dois americanos e uma americana.
-dois irlandeses e uma irlandesa.
-dois portugueses e uma portuguesa.
Passado um mês, nestas ilhas absolutamente maravilhosas, no meio do nada, passava-se o seguinte:
- Um italiano matou o outro italiano por causa da italiana.
- Os dois franceses e a francesa vivem felizes juntos num menage-a-trois.
- Os dois alemães marcaram um horário rigoroso de visitas alternadas à alemã.
- Os dois gregos dormem um com o outro e a grega limpa e cozinha para eles.
- Os dois ingleses aguardam que alguém os apresente à inglesa.
-Os dois búlgaros olharam longamente para o oceano, depois olharam longamente para a búlgara e começaram a nadar.
- Os dois japoneses enviaram um fax para Tóquio e aguardam instruções.
-Os dois chineses abriram uma farmácia/bar /restaurante/lavandariae engravidaram a chinesa para lhes fornecer empregados para a loja.
- Os dois americanos estão a equacionar as vantagens do suicídio porque a americana só se queixa do seu corpo, da verdadeira natureza do feminismo, de como ela é capaz de fazer tudo que eles fazem, da necessidade de realização da divisão de tarefas domésticas, das palmeiras e da areia que a fazem parecer gorda, de como o seu último namorado respeitava a opinião dela e a tratava melhor do que eles, como a sua relação com a mãe tinha melhorado e de que, pelo menos, os impostos baixaram, e também não chove...
-Os dois irlandeses dividiram a ilha em Norte e Sul e abriram uma destilaria. Eles não se lembram se sexo está no programa por ficar tudo um bocado embaciado depois de alguns litros de whisky de côco. Mas estão satisfeitos porque, pelo menos, os ingleses não se estão a divertir...
- Quanto aos dois portugueses mais a portuguesa que se encontravam na ilha, até agora não se passou nada porque os dois portugueses resolveram constituir uma comissão encarregada de decidir qual dos dois homens seria autorizado a requerer por escrito o estabelecimento de contactos íntimos com a mulher.
Acontece que a comissão já vai na 17ª reunião e até agora ainda nada decidiu, até porque falta ainda aprovar as actas das cinco ultimas reuniões, sem que o processo não poderá andar para a frente.
Vale ainda a pena referir que, de todas as reuniões, 3 foram dedicadas a eleger o presidente da comissão e respectivo assessor, 4 ficaram sem efeito dado ter-se chegado à conclusão que tinham sido violados alguns princípios de procedimento administrativo, 8 foram dedicadas a discutir e elaborar o regulamento de funcionamento da comissão e 2 foram dedicadas a aprovar esse mesmo regulamento. É ainda notável que muitas das reuniões não puderam ser realizadas ou concluídas, já que 2 não continuaram por falta de quorum, uma ficou a meio em sinal de protesto por Timor e cinco coincidiram com feriados ou dias de ponte.
Feliz aniversário Maninha.
14 de Outubro 1947-Yeager ultrapassa a barreira do som

Chuck Yeager, piloto americano, ultrapassa a barreira do som. Durante anos, muitos aviadores acreditaram que o homem não estava em condições de voar acima da velocidade do som. Tudo mudou, a 14 de Outubro de 1947, quando Yeager pilotou o Bell "X-1", o avião-foguetão, conhecido com o sobrenome de "Glennis, o Fascinador", por cima do Lago Seco Rogers (na Califórnia do Sul). O "X-1" foi levado a uma altitude de 25 000 pés por um avião B-29 e, ali mesmo, impulsionado com foguetes e ultrapassando os mil quilómetros por hora, conseguiu voar rompendo a barreira do som a essa altitude. O avião foi concebido com um novo tipo de motor foguetão e uma fuselagem aerodinâmica para reduzir as turbulências. Em 1953, Yeager voou a 1.650 milhas por hora num avião foguetão "X-1 A".
13 outubro, 2006
Alemanha 10 - Portugal 5
O Governo usa a argumentação absurda para justificar as suas opções. A ultima saiu da boca do sr Ministro da Saúde que ao anunciar a criação da novissima taxa de internamento ( como se esta taxa resolvesse todos os problemas dos Hospitais), deu o exemplo alemão onde o valor corresponderia ao dobro do que se irá pagar em Portugal. Esqueceu o Ministro de referir qual o valor do salário minimo alemão ( como simples valor de referencia). Fica evidente a desonestidade intelectual de pessoas que ocupam cargos públicos.
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