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15 outubro, 2006

D. Afonso III - V Rei de Portugal.




Segundo filho de D. Afonso II.
A incapacidade política levou à intervenção da Santa Sé, tendo o papa Inocêncio IV ordenado a todos os vassalos que obedecessem ao infante. Este chegou a França, onde vivia, em 1246 a foi aclamado rei em 1248.
Realiza-se no seu reinado a conquista definitiva do Algarve. As discórdias com Castela quanto ao domínio algarvio só findaram com o tratado de Badajoz em 1267 no qual ficou estipulado que o Guadiana, desde a confluência com o Caia até ao mar constituiria a fronteira luso-castelhana.
D. Afonso III foi notável administrador, fundou povoações restaurou, repovoou a cultivou lugares arruinados e concedeu numerosos forais.
Reuniu as Cortes em Leiria em 1254, as primeiras em que participaram representantes dos concelhos. Em 1261, nas Cortes de Coimbra foi-lhe reconhecido o direito de cunhar moeda fraca.
Também procedeu a inquirições que revelaram muitos abusos praticados pelas classes privilegiadas, tendo promulgado várias leis tendentes a reprimi-los.
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D. Afonso III, nasceu em Coimbra a 5 de Maio de 1210, e morreu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1279. Casou em França, em Maio de 1239, com D. Matilde, condessa de Bolonha e viúva de Filipe, o Crespo, que tinha falecido em 1234, não tendo havido descendência, pelo que foi repudiada em 1253. Por um segundo casamento, feito em S. Estêvão, termo de Chaves, no ano de 1253, com D. Beatriz ou Brites, filha natural de Afonso X, rei de Castela

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