Infelizmente as ditaduras, quaisquer que elas sejam, tendem a procurar eternizar os seus mentores. Nada mais errado, eles são simples mortais que como qualquer um de nós deixa a obra que ao longo de uma vida se foi construindo. Não seremos nós, os seus contemporâneos a avaliar a sua obra, será com toda a certeza a História a fazer esse julgamento e a eternizar ou simplesmente a enterra-lo no esquecimento do tempo.
Quer se goste ou não, Fidel Castro, marcou o século XX, se concordamos ou não com os as suas ideias ou seus ideais já é outro problema, fazer povo acreditar na imortalidade de um líder quando ele está as portas da morte é brincar com a sua inteligência e compete-nos a nós chamar o povo cubano á atenção. Não temo a morte de Fidel, temo sim o seu desaparecimento, ele foi a garantia de estabilidade numa zona critica do Planeta. Temo os pretensos líderes que agora despontam na zona como cogumelos venenosos, sedentos de ocupar o lugar de Fidel no cenário Geopolítico Internacional e que podem incendiar toda essa região.
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