
A ligação amorosa entre o infante D. Pedro e Inês de Castro foi imediata o que provocou forte conflito entre D. Afonso IV e seu filho e provocou a morte prematura de Constança Manuel. Temendo o monarca a nefasta influência dos Castros em seu filho, resolveu condenar à morte Inês de Castro, o que provocou a rebelião de D. Pedro contra si. Contudo a paz entre o pai e o filho foi estabelecida em breve e D. Pedro foi associado aos negócios do Estado, ficando-lhe desde logo incumbida uma função, que sempre haveria de andar ligada à sua memória – a de exercer justiça.

Durante o seu reinado evitou guerras; logrando aumentar o tesouro. Cunhou ouro e prata. E exerceu uma justiça exemplar, sem discriminações, julgando de igual modo nobres e plebeus.
Os documentos coevos e o testemunho de Fernão Lopes definem-nos D. Pedro como justiceiro, generoso, folgazão, amado pelo povo e de grande popularidade. A sua morte o povo dizia que «ou não havia de ter nascido, ou nunca havia de morrer».
D. Pedro I nasceu em Coimbra a 8 de Abril de 1320 e morreu em Lisboa a 18 de Janeiro de 1367. Casou em 1328 com a princesa D. Branca de Castela, não se consumando o matrimónio por doença da noiva. Em 1334 tratou-se de um novo consórcio com a infanta D. Constança, que nasceu em data incerta e morreu em 1345, filha de D. João Manuel, infante de Castela.
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