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07 dezembro, 2007

Cimeira, Europa Africa...


chamada "declaração de Lisboa", que irá sair da Cimeira União Europeia-África de sábado e domingo, em Lisboa, já está pronta. O documento foi aprovado nos últimos dias em Sharm-el-Sheik, no Egipto, e contempla uma estratégia conjunta, um plano de acção e mecanismos de implementação de várias medidas ao nível da arquitectura institucional.
Mas, mais importante, no fim-de--semana irão ser aprovadas em Lisboa uma série de ajudas aos países africanos, de entre os quais se destaca um fundo para a ajuda ao comércio e apoio à competitividade. O fundo arranca em 2008 com cerca de 1,2 mil milhões de euros e em 2010, data da próxima cimeira UE-África, irá atingir os dois mil milhões de euros. Este montante será suportado em 50% pela UE e os restantes 50% serão repartidos por todos os Estados membros, Portugal incluído.
Em termos monetários, destaque ainda para a aprovação de um pacote de 600 milhões de euros que a UE irá enviar à União Africana (UA) para "facilitar a paz". O dinheiro será canalizado para a criação de uma estrutura na UA que possa vir a ter capacidade de intervenção no terreno em caso de alerta e prevenção de conflitos no continente africano.


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A quantidade de abutres, ditadores e tiranos com os quais esta Europa hipócrita vai fazer um acordo 'milhionário' merece uma observação; verifiquem bem, onde estes tipos vão enfiar esses milhões, pois certamente não vão matar a fome a ninguém, nem desenvolver povo algum a não ser engordar as chorudas contas bancárias, que essa quantidade de ditadorzinhos possuem na Suissa e Luxemburgo e paraísos fiscais.
Esses mesmos 'governantes' que antes das varias descolonizações europeias, bramiam a espada da democracia direitos e liberdade, e que agora após 20, 30, 40 anos de independência, nem se dão ao trabalho de saber o seu significado no dicionário.
Já agora, fica um conselho para as grandes marcas de luxo, é uma boa oportunidade de negócio, abrir umas tendas durante estas cimeiras, onde possam anunciar os vossos luxuosos produtos. E já agora, porque não publicitar que uma percentagem segue para ajuda ao continente africano.

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