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18 dezembro, 2007

Uma história de Natal.

Uma menina entra numa loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis, então disse ao vendedor:
"É para minha irmã, pode fazer um embrulho muito bonito para oferecer ?"
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
"Quanto dinheiro tens ?"
Sem hesitar a menina tirou do bolso da saia um lenço todo atado e foi desfazendo os muitos nós. Colocou-o sobre o balcão e disse:
"Isso dá, não dá ?"
Eram apenas algumas moedas que exibia orgulhosamente.
" Sabe ", continuou, "eu quero dar este presente á minha irmã mais velha. Desde que a nossa mãe morreu que ela cuida de mim e não tem tempo para ela .
Hoje é o seu aniversário e tenho certeza que ficará muito feliz com o colar que é da cor dos seus olhos".
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar num estojo, embrulhou com um lindo e vistoso papel vermelho e fez o mais bonito laço azul que alguma vez tinha feito na sua vida.
"Toma", disse para a menina, "Leva com cuidado.”
Ela sai feliz saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis entrou na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou?
"Este colar foi comprado aqui ?"
"Sim senhora", respondeu o dono da loja.
"E quanto custou ?"
"Ah!", falou o vendedor "o preço de qualquer objeto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente."
"Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. E este colar é verdadeiro, não é ? Ela não teria dinheiro para pagar por ele".
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu-o à jovem dizendo:
"Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha".
O silêncio encheu a pequena loja e lágrimas rolaram pela face da jovem enquanto suas mãos tomavam o embrulho.

"A VERDADEIRA DOAÇÃO É DAR POR INTEIRO, SEM RESTRIÇÕES".
História sem ref. de autor, recebida por e'mail

1 comentário:

Graza disse...

Joana Morais aerta no seu blog que os ataques de Tony Parsons e do Daily Mirror aos portugueses continuam, no caso dos McCann.