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11 fevereiro, 2007

Abstenção pode chegar aos 60% com 10.000.000,00 € gastos e um resultado que não é vinculativo.

«A abstenção no referendo de hoje sobre a despenalização do aborto poderá chegar aos 60 por cento, pelo que a consulta não deverá atingir uma participação que a torne vinculativa, declarou fonte da Comissão Nacional de Eleições.
Às 12h00, a afluência às urnas era de 11,57 por cento, divulgou o Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral num website criado especia lmente para o efeito.
Em declarações à rádio Antena 1, o porta-voz da CNE, Nuno Godinho de Matos, disse que - tendo em conta a afluência até às 12h00 - "na melhor da hipóteses" o referendo terá uma "participação de 30 e tal por cento", abaixo dos 50 por cento necessários para que o referendo seja vinculativo.
Anteriormente, também à Antena 1, o presidente da CNE, Barros Caldeira, tinha lamentado que os portugueses tenham escolhido não participar no referendo, já que este "é uma oportunidade que o povo tem de se aproximar da feitura das leis".
No entanto, justificou parcialmente a fraca afluência com o tempo chuvoso.
A abstenção no referendo de 1998, no qual venceu o "não", atingiu o valor recorde de 68,11 por cento.
In SIC Online
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Quanto custa fazer um referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez? Estimativas do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) apontam para os nove milhões de euros. Só 2,5 milhões de euros são para gratificações dos membros das assembleias de voto. A cada elemento de assembleia de voto será pago o valor de 72,64 euros para a consulta popular que hoje se realiza e que conta com cerca de 8,7 milhões de eleitores recenseados.»

In CM 11-02-2007
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Ou seja, tudo fica na mesma, na mesma não porque o Estado gastou perto de 10 milhões no processo todo.
Estes políticos continuam a sacudir a agua do capote, eles têm o pode de legislar na Assembleia da República, para isso foram mandatados mas preferem gastar o tostãozinho.

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