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24 fevereiro, 2007

«É um caso que está a fazer correr rios de tinta: 0 Tribunal Constitucional de Espanha deu razão à Igreja Católica no despedimento de uma professora de Religião e Moral, que vive com um homem com quem não se casou. A decisão, que veio culminar uma guerra judicial de sete anos, está a reacender a polémica sobre o relacionamento entre o Estado e a Igreja neste país.

María del Carmen Galayo Macías dava aulas de Religião e Moral, desde 1990, em escolas públicas das Canárias, com o salário a ser pago pelo Estado espanhol. Estava separada do anterior marido há bastante tempo quando encontrou o actual companheiro. No entanto, em 2000, a diocese local entendeu não lhe renovar o vínculo, por considerar que a sua situação pessoal não correspondia aos requisitos das funções.

O despedimento baseou-se no Acordo sobre Ensino e Assuntos Culturais, entre o Estado espanhol e a Santa Sé, em que é dado às autoridades eclesiásticas o poder último de se pronunciarem sobre a "idoneidade" dos professores de Religião e Moral. Isto apesar de estes serem na prática funcionários do Estado. Um princípio que, de resto, é em tudo semelhante ao que prevê a concordata celebrada em 2004 entre Portugal e o Vaticano»
In DN 24-02-2007
Sempre a religião, ou melhor os déspotas que dirigem e criam as regras que ninguém consegue entender.
A dita religião, qualquer que ela seja esteve sempre na origem dos maiores conflitos da história da humanidade.
Para que servem então as diversas correntes religiosas? Para destabilizar, para matar, para poder entregar poder ilimitado a meia dúzia de beatos e beatas que com falsos moralismos tentam modelar as mentes dos incautos, levando-os a pensar que as suas regras são boas e as do vizinho não prestam. Regras que unicamente conduzem ao fanatismo e à descrença dos próprios que as propagam.

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