Emiliano Zapata, dirigente dos camponeses e dos indígenas durante a revolução mexicana, é assassinado durante uma emboscada em Morelos. Filho de camponeses, Zapata não teve outro remédio senão alistar-se no exército, em 1908, numa tentativa de recuperar as terras do povo usurpadas por um latifundiário. Após o início da revolução, em 1910, convocou um exército de camponeses no estado do sul de Morelos sob o grito de "Terra e Liberdade". Ao pedir apenas simples reformas agrárias, as suas guerrilhas foram capazes de enfrentar o governo mexicano dirigido por Madero, mais tarde por Victoriano Huerta e, finalmente, por Venustiano Carranza. Zapata e os seus seguidores nunca ganharam ao governo mexicano, mas nos territórios que eles controlavam redistribuíram a terra e elaboraram um sistema de ajudas para os lavradores mais pobres. A influência de Zapata prolongou-se mais além da sua morte, e os seus princípios sobre a reforma agrária, conhecidos como zapatismo, continuem vigentes para grande parte da povoação mexicana de hoje em dia.
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