Josip Broz (1892-1980), conhecido como Tito, é declarado presidente vitalício da Jugoslávia no dia 7 de Abril de 1963. Lutou com os bolcheviques durante a guerra civil russa, sendo durante a década dos anos 20, um organizador muito eficaz do comunismo na Jugoslávia. Aprisionado em 1928 e libertado em 1934, ascendeu rapidamente na hierarquia do Partido Comunista da Jugoslávia. Foi durante este tempo que adoptou o sobrenome de Tito, um pseudónimo que utilizava para realizar os trabalhos ilícitos do partido. Em 1941, as forças do Eixo invadiram a Jugoslávia, Tito e os seus partidários comunistas emergiram, então, como líderes da resistência anti nazi. Embora as repúblicas jugoslavas tenham gozado de certa autonomia em alguns dos seus assuntos internos, Tito acabou por exercer o poder último e dirigiu o país de forma ditatorial, eliminando qualquer sinal de oposição. Não obstante, a sua recusa de seguir as linhas ditadas desde a URSS e a sua decisão de governar o país seguindo o seu próprio estilo de comunismo moderado, no final, granjearam-lhe um certo respeito, tanto desde Moscovo como desde Washington. A sua ditadura prolongou-se durante quatro décadas, até a sua morte aos 88 anos.
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