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08 abril, 2007

8 de Abril 1953-Kenyatta aprisionado pelas revoltas de Mau Mau

O governo britânico do Quénia declara culpado Jomo Kenyatta (1893?-1978), dirigente do movimento de independência do Quénia, de liderar as revoltas extremistas de Mau Mau contra os colonos brancos e o governo colonial. Defensor da não violência e do conservadorismo, Jomo Kenyatta declarou-se inocente num julgamento carregado de cores políticas. Grande defensor da cultura queniana, escreveu com eloquência sobre a grave situação do seu povo sob o domínio inglês. Participou levemente nas revoltas de Mau Mau, de 1952, acto pelo qual foi aprisionado durante nove anos juntamente com outros líderes nacionalistas. Após a sua libertação, em 1961, converteu-se em presidente da União Nacional Africana do Quénia, liderando as conversações com os Britânicos para a independência do Quénia e colaborando na elaboração da primeira Constituição do país. Em 1963, o Quénia tornou-se uma república independente da Grã-Bretanha. Um ano mais tarde, Kenyatta foi eleito presidente, cargo a partir do qual contribuiu para a unificação e estabilização do país, atraindo o investimento estrangeiro, e preparando-o para a modernização e pacificação do Quénia. Continuou desenvolvendo este trabalho até a sua morte.

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