Martinho Lutero, a mente catalizadora do Protestantismo, desafia o Imperador Carlos V ao não querer retractar-se dos seus escritos. Martinho Lutero (1483-1546), professor de Interpretação Bíblica da Universidade de Wittenberg, na Alemanha, escreveu as 95 Teses em 1517, condenando a Igreja Católica pela prática corrupta de vender "indulgências", ou perdão dos pecados. Em 1521, o Papa excomungou-o e o Imperador do Santo Império Romano, Carlos V, chamou-o perante ele, na Dieta de Worms, para que defendesse as suas crenças e respondesse às acusações de herege. Uma vez que Lutero se recusou a retractar-se, a sua obra foi proibida e declarada herege. Amparado pela protecção de alguns príncipes alemães, Lutero continuou o seu trabalho revolucionário com sentido crítico e controverso, questionando obras teológicas. As suas duras críticas encontraram apoio nos reformistas de toda a Europa, de tal forma que, na altura da sua morte, as suas ideias tinham alterado significativamente o curso do pensamento Ocidental.
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