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14 janeiro, 2008

14 de Janeiro de 1658-É consolidada a Restauração da Independencia Nacional com a Batalha da Linha de Elvas

Em 1658 D. Luís de Haro, comanda um exército filipino composto por 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria, artilharia na fronteira do Caia. O seu objectivo é, o cerco de Elvas. D. Luís de Haro organiza as suas tropas no sentido de exercer apertada vigilância sobre Elvas impedindo que recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior.
Alguns dias decorreram em preparativos dos castelhanos para, e nas diligências dos portugueses para defenderem a cidade. distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos, dando ordens para que fosse a fim de impedir, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça.
Os castelhanos decidem a bombardear Elvas, que ajudados pela peste, que causava cerca de 300 mortes por dia, originaram grande pânico e muitas baixas na população. .
D. Luísa, rainha de Portugal, mediante tal situação, organiza sob comando de D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, em Estremoz, um exercito para defender a praça de Elvas. Ele reúne um exército de socorro composto por cerca de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões.
A 14 de janeiro, os portugueses ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as tropas inimigas. Por volta das oito horas da manhã, as tropas Lusas desencadeiam o ataque ao qual receberam uma forte resposta castelhana. No entanto a vitória cabe aos portugueses, que conseguindo romper irresistivelmente as linhas dos filipinos, cederam terreno não tardando a debandar.
As perdas sofridas espanhóis na batalha foram enormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís de Haro, só cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros chegam a Badajoz.
Esta batalha ficou conhecida na história de Portugal como a Batalha da Linha de Elvas.

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