
Alguns dias decorreram em preparativos dos castelhanos para, e nas diligências dos portugueses para defenderem a cidade. distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos, dando ordens para que fosse a fim de impedir, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça.
Os castelhanos decidem a bombardear Elvas, que ajudados pela peste, que causava cerca de 300 mortes por dia, originaram grande pânico e muitas baixas na população. .
D. Luísa, rainha de Portugal, mediante tal situação, organiza sob comando de D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, em Estremoz, um exercito para defender a praça de Elvas. Ele reúne um exército de socorro composto por cerca de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões.
A 14 de janeiro, os portugueses ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as tropas inimigas. Por volta das oito horas da manhã, as tropas Lusas desencadeiam o ataque ao qual receberam uma forte resposta castelhana. No entanto a vitória cabe aos portugueses, que conseguindo romper irresistivelmente as linhas dos filipinos, cederam terreno não tardando a debandar.
As perdas sofridas espanhóis na batalha foram enormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís de Haro, só cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros chegam a Badajoz.
Esta batalha ficou conhecida na história de Portugal como a Batalha da Linha de Elvas.
Sem comentários:
Enviar um comentário