16 de Novembro 1969 - O Exército americano é posto à prova

O tenente do exército americano William Calley Jr. foi a julgamento por ter dirigido um pelotão que, em Março de 1968, assassinou 102 camponeses desarmados em Mi Lai (no sul do Vietname). O Exército pensava dirigir o julgamento de Calley em segredo, mas um repórter independente descobriu e publicou detalhes da matança, a 13 de Novembro. Calley acabou por ser declarado culpado, mas foi libertado três anos depois, quando um juiz federal americano declarou a sentença inconstitucional. O Exército tinha-o condenado, inicialmente, à pena perpétua, mudando a pena para 20 anos de prisão, depois para 10 anos de prisão e, finalmente, acabou por ser posto em liberdade. Testemunhas oculares revelaram que tropas norte-americanas assassinaram entre 300 e 500 mulheres desarmadas, crianças e idosos em Mi Lai.

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1824
O explorador australiano Hamilton Hume descobre o rio Murray, o maior rio da Austrália.
1869
Abertura do Canal do Suez, que demorou dez anos a construir.
1904
Assinatura do segundo tratado de Windsor entre Portugal e a Inglaterra.
1913
Em Paris, publicação do primeiro volume do romance autobiográfico de Marcel Proust · Procura do Tempo Perdido.
1918
A Hungria torna-se independente do império austro-húngaro e é proclamada república.
1965
A URSS lança Vénus III, um satélite espacial que aterra em Vénus com sucesso.
1981
São roubados do Museu do Caramulo os únicos quadros (de valor incalculável) de Picasso e Dalí existentes em museus nacionais.
1986
No Brasil, as eleições gerais dão a vitória ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro; o parlamento tem agora a grande tarefa de elaborar uma nova Constituição.
1992
Em Paris, é apresentado oficialmente e pela primeira vez o novo catecismo da Igreja Católica mundial, que condena o uso de drogas como um pecado grave, mas que recomenda compreensão e respeito pelos homossexuais.
1993
Encerramento do mausoléu de Vladimir Lenine pelas autoridades russas, sendo este o primeiro local relacionado com Lenine a ser encerrado, em Moscovo.
1994
António Champalimaud paga ao estado português 36 milhões de contos pela posse do Banco Pinto & Sotto Mayor.