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26 novembro, 2006

De cabeça á tona.

'40% dos recursos portugueses em águas superficiais resultam de caudais e escorrências provenientes de Espanha. Facto que inevitavelmente nos expõe às consequências dos regimes e usos que o país vizinho faz já hoje e virá no futuro a fazer em termos de consumo de control e de degradação da qualidade da água.'

Possivelmente um bom acordo poderia prever que em situações extremas, quer de seca quer de excesso de água , os caudais dos rios poderiam ser desviados.
Actualmente o que acontece, e o que continuará a acontecer no futuro é que ‘nuestros hermanitos’ fecham as torneiras quando chove pouco no seu território e abrem as torneiras na sua máxima força quando nós em Portugal, nos estuários dos rios comuns, estamos a lutar por manter a cabeça á tona.
Se os transvazes entre as diversas bacias hidrográficas em Espanha é possível, e já acontece, porque não os utilizar para regular estes excessos assim como aproveitar estes dias mais chuvosos para as reter em represas estrategicamente vazias construídas ao longo das bacias hidrográficas dos rios que por sistema provocam estas cheias.

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