Leon Trotsky, mentor da revolução bolchevique e arquitecto do Estado Soviético, foi deportado pelo novo líder soviético Josep Stalin a Alma-Ata, na Ásia central soviética. Trostky viveria ali num exílio interno durante um ano, antes de ser exilado definitivamente da URSS. Trotsky, filho de pais russos judeus, já tinha sido preso em 1898 pelo governo czarista devido às suas actividades revolucionárias. Dois anos depois, foi exilado na Sibéria, mas escapou para Londres, onde colaborou com Vladimir Lenin. Expulso de vários países, viveu na Suíça, Paris e Nova Iorque, antes de regressar à Rússia durante a erupção da Revolução Bolchevique de 1917. Trotsky teve um papel tão importante como Lenin na carreira pelo poder, mas após a morte deste em 1924, perdeu frente a Estaline. Criticou o regime estalinista por suprimir a democracia no Partido Comunista e pelas suas políticas económicas e Estaline expulsou-o do Politburo em 1926, do partido em 1927, de Moscovo em 1928 e da URSS em 1929. Durante o seu exílio, Trotsky criticou o Estado soviético por perder os seus ideais marxistas e foi considerado culpado de alta traição in absentia. Em 1940, no México DF, foi assassinado por um comunista espanhol, Ramón , presumivelmente sob as ordens de Estaline.
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