«Há cinco anos, um casal acolheu com amor aquele fruto do acaso animal, “relação ocasional” – diz-se.
Tinha três meses, a mãe biológica entregou-a num derradeiro acto de amor – o pai biológico não queria saber nem de uma nem de outra. O aborto que não foi, a bebé enjeitada, encontrou um lar, um pai e uma mãe. Não conhece outros.
Agora, um estranho odor a euros perpassa uma série de piedosas intenções. Ao pai biológico, que pede dezenas de milhares para indemnizar a falta da criança que antes lhe fora indiferente, junta-se agora a mãe biológica, que, neste jornal (pág. 16), ensaia também um movimento cujo fim não é difícil adivinhar.
Enquanto isto, o grande princípio que preside às decisões que retiram crianças aos pais biológicos – e quantas frescas vidas já assim terão sido salvas? – parece ter sido ignorado pelos meritíssimos juízes que decidiram este caso em primeira instância: tido em conta o interesse da criança, e os riscos que encerra esta mudança, que a arranca dos pais do amor por uma mera reivindicação ejaculativa, a decisão teria sido a mesma?
É justo privar da liberdade alguém por se recusar entregar à burocracia a filha que tem criado e a quem quer deixar apelido e património?
Como é possível que, ao arrepio da tendência geral noutros comportamentos bem mais graves, se tenha submetido este homem a prisão preventiva?
A lei é cega mas quer-se sábia a mão que a aplica..»
In CM por Octávio Ribeiro, Director-Adjunto
-.-
Não entendo este País nem este pai biológico que apenas falou com a criança durante 3 minutos em 5 anos de vida da menina!!!
Esta criança que tecnicamente foi abandonada pela mãe, em que o pai biológico, segundo informação da mãe (biológica), nunca quis assumir a paternidade, só o fez depois de levado á força pela GNR ao posto médico para fazer o teste de paternidade, teste solicitada pelo Ministerio Publico. Esta menina vai ter que abandonar o seu lar, vai ter que fazer uma lavagem cerebral, e carregar uma nova vida que vai receber por cassete originada na decisão judicial, e ir viver com um estranho.
Qual o direito de retirar esta criança a uma família estabilizada e entrega-la a um agregado mono parental, que pelo que é identificado nas noticias e imagens televisivas, não consegue garantir o nível de vida, social, cultural-pedagógico, económico e afectivo a esta criança.
Ainda não compreendi as motivações deste processo, neste momento já está dinheiro em jogo, muito dinheiro, já que o pai biológico exige aos pais de criação, uma indemenização pelos 'danos' provocados, enquanto isso um pai, por sinal militar está preso, sujeito a passar seis anos da sua vida e da vida da sua familia, na cadeia.
Será que pai ou mãe é aquele que gera ou aquele que cria, ama faz crescer acompanhando os seus passos.
Pergunto, onde está a defesa dos direitos desta menina?
Tinha três meses, a mãe biológica entregou-a num derradeiro acto de amor – o pai biológico não queria saber nem de uma nem de outra. O aborto que não foi, a bebé enjeitada, encontrou um lar, um pai e uma mãe. Não conhece outros.
Agora, um estranho odor a euros perpassa uma série de piedosas intenções. Ao pai biológico, que pede dezenas de milhares para indemnizar a falta da criança que antes lhe fora indiferente, junta-se agora a mãe biológica, que, neste jornal (pág. 16), ensaia também um movimento cujo fim não é difícil adivinhar.
Enquanto isto, o grande princípio que preside às decisões que retiram crianças aos pais biológicos – e quantas frescas vidas já assim terão sido salvas? – parece ter sido ignorado pelos meritíssimos juízes que decidiram este caso em primeira instância: tido em conta o interesse da criança, e os riscos que encerra esta mudança, que a arranca dos pais do amor por uma mera reivindicação ejaculativa, a decisão teria sido a mesma?
É justo privar da liberdade alguém por se recusar entregar à burocracia a filha que tem criado e a quem quer deixar apelido e património?
Como é possível que, ao arrepio da tendência geral noutros comportamentos bem mais graves, se tenha submetido este homem a prisão preventiva?
A lei é cega mas quer-se sábia a mão que a aplica..»
In CM por Octávio Ribeiro, Director-Adjunto
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Não entendo este País nem este pai biológico que apenas falou com a criança durante 3 minutos em 5 anos de vida da menina!!!
Esta criança que tecnicamente foi abandonada pela mãe, em que o pai biológico, segundo informação da mãe (biológica), nunca quis assumir a paternidade, só o fez depois de levado á força pela GNR ao posto médico para fazer o teste de paternidade, teste solicitada pelo Ministerio Publico. Esta menina vai ter que abandonar o seu lar, vai ter que fazer uma lavagem cerebral, e carregar uma nova vida que vai receber por cassete originada na decisão judicial, e ir viver com um estranho.
Qual o direito de retirar esta criança a uma família estabilizada e entrega-la a um agregado mono parental, que pelo que é identificado nas noticias e imagens televisivas, não consegue garantir o nível de vida, social, cultural-pedagógico, económico e afectivo a esta criança.
Ainda não compreendi as motivações deste processo, neste momento já está dinheiro em jogo, muito dinheiro, já que o pai biológico exige aos pais de criação, uma indemenização pelos 'danos' provocados, enquanto isso um pai, por sinal militar está preso, sujeito a passar seis anos da sua vida e da vida da sua familia, na cadeia.
Será que pai ou mãe é aquele que gera ou aquele que cria, ama faz crescer acompanhando os seus passos.
Pergunto, onde está a defesa dos direitos desta menina?
1 comentário:
Faço minhas as suas palavras, e gostaria de expressar a minha solidariedade para com os pais da criança, sim pais, porque o outro que se diz pai biológico está em cena só para sacar algum, vê-se pelo estilo. Caso haja alguma campanha a nível da Blogosfera de apoio ao casal, gostaria de ser informado para poder expressar também o que me vai na alma.
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