«O megaprocesso sobre branqueamento de capitais e fraude fiscal conhecido por ‘Operação Furacão’ corre o risco de perder as provas mais essenciais para a acusação: os milhares de documentos apreendidos nas buscas aos bancos, em Outubro de 2005. A falta de autorização para o Ministério Público (MP) levar esses papéis será o argumento dos arguidos na futura batalha jurídica, que promete empatar o processo e pode mesmo anular toda a investigação.
Os registos contabilísticos e bancários apreendidos nessas primeiras buscas pertencem a cerca de 200 empresas, mas naquela data apenas havia indícios de crime contra duas. Por isso, as apreensões podem ser consideradas ilegais. E esse argumento vai ser usado pelos defensores das sociedades que entretanto também ficaram sob suspeita, apurou o Expresso.»
Os registos contabilísticos e bancários apreendidos nessas primeiras buscas pertencem a cerca de 200 empresas, mas naquela data apenas havia indícios de crime contra duas. Por isso, as apreensões podem ser consideradas ilegais. E esse argumento vai ser usado pelos defensores das sociedades que entretanto também ficaram sob suspeita, apurou o Expresso.»
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