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14 janeiro, 2007

Filipe II - XIX Rei de Portugal

Era filho do Rei D. Filipe I de Portugal e de sua última esposa, D. Ana Maria da Áustria.
Os três monarcas espanhóis também Reis de Portugal foram piorando cada vez mais o sistema de governação, para o que contribuíram as condições gerais, francamente degradantes.
Este soberano foi designado por Pio devida a ser muito devoto. Podemos recordar que era decidido defensor da perseguição aos hereges, mouros e judeus. Alguns historiadores espanhóis chamam-Ihe Apático. Os dois cognomes completam-se e definem a sua personalidade.
No seu tempo foi publicada a terceira compilação de leis portuguesas, feita por iniciativa de D. Filipe I, que vigorou durante longo período e foi conhecida por Ordenações Filipinas.
Os inimigos da Espanha apoderaram-se de diversos pontos que até então tinham estado nas mãos dos portugueses, na América do Sul, na África e no oriente, tendo- se perdido alguns e recuperado outros pela força das armas. Podemos recordar as perdas sofridas em Ceilão, na China e no Japão. No entanto, os corajosos e audazes bandeirantes conseguiram empurrar para muito longe a linha definida no Tratado de Tordesilhas, ocupando o Maranhão e aumentando enormemente a superfície brasileira.
No seu tempo regista-se a publicação de diversos trabalhos literários de grande importância, as obras de Duarte Nunes de Leão, Francisco de Andrade, Fernão Mendes Pinto e outros.
Visitou Portugal no final do seu reinado, em 1619, e quis assistir aqui a touradas e autos de fé. As nossas autoridades sabiam que os apreciava e quiseram lisonjeá-lo
Casou com D. Margarida da Áustria, também conhecida por Margarida de Gratz ou Graetz, de quem nasceu o seu sucessor.