Às 11:38 da manhã, o vaivém espacial Challenger descola de Cabo Canaveral, Florida. A bordo ia a primeira tripulante civil, Christa McAuliffe, numa missão não científica. McAuliffe, uma professora de 37 anos, do New Hampshire, ganhou um concurso que a converteu em membro da tripulação de 7 pessoas do Challenger. Após vários meses de treino, a 23 de Janeiro, data prevista para o lançamento, teve de esperar vários dias, tanto devido a problemas técnicos como ao mau tempo. Finalmente, a 28 de Janeiro, o vaivém pode descolar. Setenta e três segundos depois, centenas de espectadores, incluindo a família de Christa, assistiram atónitos à explosão do vaivém, que se converteu numa massa de fogo e fumo. Milhões de espectadores observaram o desenvolvimento da tragédia em directo, pela televisão. Não houve sobreviventes. Uma comissão presidencial nomeada para investigar o acidente concluiu que a explosão se deveu a uma falha num dos foguetes de combustível sólido. Um anel elástico não respondeu como se esperava devido às temperaturas durante a descolagem, o que desencadeou uma série de factores que resultaram na enorme explosão. Em consequência da tragédia, a NASA não voltou a mandar astronautas para o espaço durante mais de dois anos, enquanto redesenhava uma série de aspectos do vaivém espacial. 
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