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02 novembro, 2006

‘Tradutor alcoólico’ ajuda médico.


Isto é terceiro mundo ou melhor isto nem de terceiro mundo é, isto é inqualificável e extremamente depreciativo para a saúde em Portugal.
A que ponto chegamos, além de não conseguirmos profissionais competentes, ainda os importamos do espaço dito lusófono (sem por em causa as suas competências) e que nem o português conseguem compreender falar ou escrever.
Qual é o nosso espanto quando necessitando de atendimento médico de urgência somos atendido por um médico guineense com um tradutor ao lado.
Esta insólita situação passa-se no Centro de Saúde de Algezur e é relatada no DN de 1 de Novembro onde se apurou que esse profissional, contratado por uma empresa de prestação de serviços, resolveu levar para dentro do seu consultório um tradutor. Esse tradutor acompanhava todo o atendimento tendo acesso a todos os dados clínicos do paciente. Foram os vários pacientes que despoletaram o insólito ao se sentirem incomodados, como é natural, com a presença da figura. Ele ajudava a passar receitas, baixas médicas, aconselhava o médico nos tratamentos a realizar e nos tempos de baixa a emitir.
Só em Portugal.
Não me venham estes incompetentes que temos como governantes pedir mais auxilio para o SNS, eu tenho vergonha de dizer que posso vir a por em risco a minha vida ao ser consultado por um médico Ucraniano, Espanhol, Guineense ou mesmo Brasileiro que necessita de tradutor.
A minha esposa é cidadã canadiana, nascida e criada no Quebec, para renovar o seu passaporte até as fotografias tem de ter determinadas características, a nacionalidade nesse país só se adquire após prestar diversas provas entre as quais fluência escrita e falada da língua oficial, o Inglês e o Francês. Não é qualquer 'badameco' que entra nesse país e exerce uma profissão sem se conseguir entender ou expressar.
-.-
Um cidadão Português, residente em Abrantes foi obrigado a ser deslocado para Lisboa, realizando um percurso de 320 Km em quatro horas ( ida e volta) para realizar alguns exames de otorrino e que o hospital de Abrantes não possuía para assistir a sua filha de dois anos.


SR MINISTRO DESÇA À TERRA E VEJA O QUE SE PASSA NO PAÍS REAL. NÃO É SÓ EXIGIR…É PRECISO SABER EXIGIR.
OU ENTÃO FAÇA UM FAVOR A TODOS NÓS, VÁ PARA CASA E FIQUE BEM SOSSEGADINHO E DEIXE DE FALAR NO LUCRO QUE CONSEGUIU COM OS CUIDADOS DE SAUDE DOS PORTUGUESES.

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